Elisabete Martins, gestora do Portugal Smart Cities Summit, fala à nossa revista da edição de 2020, que irá acontecer na Feira Internacional de Lisboa (FIL). A revista O Instalador é media partner do evento.
A próxima edição, que se vai realizar nos dias 22, 23 e 24 de setembro, tem como tema central a 'Saúde e Bem-Estar das populações nas Smart Cities'. "Temos conhecimento de que existem incentivos e amplas campanhas de sensibilização para caminhadas ou andar de bicicleta em vez de usar o automóvel, ou seja promover o exercício físico e a utilização de transportes públicos, escolher frutas e vegetais em vez de alimentos processados, entre muitos outras opções saudáveis que geram novos estilos de vida e bem-estar", realça a organização do certame.
"A importância desta consciencialização para as questões relacionadas com o bem-estar físico e psicológico é justificada pela Deloitte, que evidencia que 95% dos gastos mundiais em saúde são aplicados no combate à doença e que apenas 5% são investidos em prevenção. Ao contrário do que acontece atualmente, com sistemas reativos, 'no futuro a intervenção será proativa' com a ajuda da tecnologia e dos dados gerados, analisados e utilizados para o efeito", sustentam os organizadores.
"A segurança das cidades, pessoas e bens, através da videovigilância, é outro dos temas que vai estar em grande destaque, para além da mobilidade urbana inteligente, a energia, a água, o ambiente e os resíduos, a digitalização e cibersegurança nas cidades, entre muitos outros", acrescenta a FIL.
O certame irá contar com 200 expositores e 50 startups. Em relação ao número de visitantes esperados, "mais importante do que uma grande quantidade de visitantes, queremos sobretudo que sejam profissionais do setor e que visitem o Portugal Smart Cities Summit com o objetivo de ficar a conhecer mais sobre o tema, de fazer contactos e reunir com os expositores e de utilizar este Marketplace em prol de soluções e inovações".
O certame irá contar com 200 expositores e 50 startups e visa juntar empresas, municípios, startups, universidades e politécnicos, entidades e associações numa ampla troca de contactos e conhecimento
"O Portugal Smart Cities Summit é, sobretudo, um Marketplace e isso tornou-se evidente com a resultado dos inquéritos que uma entidade externa realizou no evento o ano passado: de um universo de 513 inquiridos, 53% identificou oportunidades de negócio no Portugal Smart Cities Summit. É um ótimo resultado, porque esse é mesmo o nosso objetivo: juntar as empresas, os municípios, as startups, as universidades e politécnicos, entidades e associações para que, com a troca de contactos e de visões, seja possível adquirir mais conhecimentos e, quiçá, a concretização de negócios frutíferos", adiantam.
Novidades
A grande novidade deste ano é o tema que a organização escolheu, "que ainda não tinha sido abordado de forma tão incisiva noutras edições: a saúde e bem-estar das populações no contexto das cidades inteligentes". "Consideramos que este tema é mais que uma tendência e que os estilos de vida, não só a nível de alimentação, mas também de exercício físico e atividades de lazer, será um setor muito importante nas cidades do futuro".
Expositores: dados comparativos em relação a 2019
Tal como foi referido anteriormente, os organizadores esperam contar com cerca de 200 expositores e cerca de 50 startups. "Em 2019 registámos praticamente o mesmo número de expositores, 9300 visitantes e mais de 100 oradores, nacionais e internacionais".
Elisabete Martins, gestora do Portugal Smart Cities Summit, em declarações a'O Instalador, salienta que "a Fundação AIP tem-se caracterizado e posicionado pela sua resiliência acompanhando e criando oportunidades para dinamizar de forma transversal a todos os setores da economia nacional".
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