BA14 - Agriterra

5 Presidente da Confagri eleito para órgão de topo da agricultura europeia Idalino Leão, presidente da Confagri, foi eleito vice-presidente da Confederação Geral das Cooperativas Agrícolas Europeias (Cogeca), órgão que representa as cooperativas agroalimentares, florestais e de pesca europeias junto das instituições da União Europeia e de outras organizações socioeconómicas. As eleições na Cogeca, decorreram a 30 de novembro, e elegeram Lennart Nilsson, de origem sueca, que substituirá, a 1 de janeiro de 2024, Ramon Armengol das Cooperativas Agroalimentarias de Espanha. Esta vice-presidência reveste-se de uma enorme importância para Portugal e as suas cooperativas, em especial num momento em que teremos como pano de fundo, em 2024, um novo elenco nas instituições europeias resultado das eleições europeias em junho e com reflexo na Comissão Europeia bem como no Parlamento Europeu que irão trabalhar sobre um conjunto de novas políticas agrícolas e ambientais decisivas para a produção em países como o nosso. Segundo Idalino Leão "é imperativo voltar a assumir a produção agrícola como estratégica contribuindo para a sustentabilidade económica, social e ambiental dos territórios, reconhecendo o papel dos agricultores e das cooperativas como fundamental para a coesão dos territórios". EDITORIAL Pela primeira vez uma cimeira do clima deu especial relevância à sustentabilidade na agricultura, colocando no topo das políticas europeias o imperativo de garantir a gestão eficiente dos recursos hídricos e energéticos no setor. Portugal tem feito “um esforço muito grande” para adotar tecnologias que permitam a redução do consumo de água e a incontornável transição no que à energia diz respeito, pelo menos na opinião do secretário de Estado da Agricultura, Gonçalo Rodrigues, que durante a sua intervenção na recente COP28 defendeu que as duas questões são prioritárias e fazem parte de “um desígnio nacional para encontrar soluções”. Desígnio que implica, e de que maneira, a capacidade dos jovens agricultores, líderes do futuro de uma cadeia alimentar que se quer mais forte, segura e sustentável na União Europeia, como concluiu o 9°Congresso Europeu de Jovens Agricultores, que levou ao Parlamento Europeu um conjunto de projetos agrícolas inovadores e resilientes lançados em vários países da Europa por esta promissora geração. Mas a verdade é que essa capacidade está, desde logo, limitada, já que estes jovens representam apenas 6% do total dos gestores nas explorações agrícolas da UE. Um tema para acompanhar, em destaque, nesta última edição do ano da Agriterra. Igualmente em destaque, as permanentes evoluções da agricultura 4.0, desta feita pela mão da SFCOLAB e em relação aos pomares de maçã e pera da região Oeste, onde a equipa responsável por um estudo de avaliação do impacto de variáveis exógenas conclui pela necessidade de mais dados de qualidade na agricultura, para a concretização de modelos preditivos. A fechar, a opinião da Agromillora Portugal, em parceria com a Hidro-Ibérica, sobre as novas variedades adaptadas de olival em sebe. Boas leituras e votos de uma excelente quadra natalícia! Regressamos em 2024 com a informação profissional para o setor agrícola. Modelos eficientes e preditivos, rumo a uma geração sustentável

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