FNA24 11 os interessados e dar a conhecer soluções e boas práticas, oferecer apoio e orientação aos gestores e proprietários agrícolas e aconselhar sobre as novas tendências que marcarão o futuro desta indústria”. No domínio da climatização, a Eurofred fornece soluções à medida para ajudar as empresas pecuárias e agrícolas no seu processo de descarbonização, reduzindo, assim, o seu impacto no planeta. Além disso, a empresa ajuda a ajustar o consumo de energia das instalações, aumentando os lucros e tornando as empresas mais resilientes. Quanto a lançamentos na FNA para o setor agrícola, Jorge Carvalho destaca a bomba de calor aerotérmica HT Pro, “mais sustentável, compacta e mais fácil de instalar do que a sua gama anterior, a HT, e capaz de minimizar o impacto no meio ambiente graças ao gás refrigerante natural R744 (CO2), além de reduzir o consumo em 25-50% em comparação com o gás natural ou gasóleo”. A empresa apresentou também os seus catálogos 2024/2025 para a Daitsu, Fujitsu e para a General. “A nossa preocupação constante em todos os equipamentos é reduzir o impacto ambiental e, acima de tudo, ir ao encontro das necessidades dos clientes”, remata o responsável. KUBOTA “A FNA deve ter representação nacional” Presença habitual na Feira Nacional da Agricultura, a Kubota participou no evento com uma expectativa idêntica à de edições passadas, isto é, “apresentar a gama Kubota com as principais novidades em destaque, bem como receber os parceiros de negócio, concessionários e clientes, com a melhor representação possível”, detalha Paulo Vieira. Nesse sentido, “os objetivos foram alcançados, na medida em que todos os dias tivemos o nosso stand com a afluência desejada”, conclui o gestor comercial da Tratores Ibéricos, que representa a marca Kubota em Portugal. Num balanço à FNA24, o responsável considera que “este setor, como todos os outros, tende a autoregular-se, e nesta edição, foi notória a mudança de atuação por parte da grande maioria das marcas no mercado de máquinas agrícolas: os maiores fabricantes nacionais de equipamentos não se fizeram representar, muitos dos maiores players do mercado de tratores não tiveram qualquer representação. Outros optaram por aparecer a nível local, em conjunto com o concessionário da zona. Mas continuamos a acreditar que a FNA é, ainda, uma feira nacional que deve ter representação nacional”, defende Paulo Vieira. O maior desafio atual, diz, “tem a ver com a adaptação das marcas às exigências do mercado. Nas gamas de produto mais profissional as constantes exigências na redução de emissão de gases (motores menores, motores elétricos ou a hidrogénio, etc.) obrigam a elevados investimentos na investigação e tecnologia, e nas gamas de produto menos especificado e de menor potência, os fabricantes orientais, maioritariamente chineses e indianos, apostam com grande expressão no mercado europeu”. E, na FNA24, “foi bem evidente a aposta destas duas potências mundiais”. Na opinião do gestor comercial, “atualmente deparamo-nos com duas grandes faixas de produto bem diferenciadas: produtos muito profissionais e altamente avançados tecnologicamente e produtos bastante simples onde o baixo preço é um requisito por parte do cliente. A empresa teve representada no CNEMA toda a sua gama de tratores, bem como alfaias das mais variadas soluções: forragem, sementeira, mobilização e tratamento de solo. No entanto, e como sublinha Paulo Vieira, “o destaque principal foram as culturas especiais e os produtos Kubota que mais se adaptam”: os tratores M5002NQ, que atualmente dispõem de suspensão no eixo dianteiro e cabine categoria 4, e que são o mais recente melhoramento deste modelo; e atomizadores rebocados XTA com o sistema H3O, que permitem eficácia, redução da deriva e custos associados, bem como registo de dados de todos os tratamentos, informação essencial para preenchimento dos cadernos de campo.
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