ENTREVISTA 54 Que estratégias tenciona implementar para manter a continuidade do trabalho realizado até à data e, ao mesmo tempo, impulsionar o crescimento da empresa? Prosseguir o nosso compromisso de expandir a nossa presença nas principais áreas de produção, para oferecer os nossos serviços como a melhor garantia e segurança para os produtores de abacate e manga. Para isso, continuaremos a investir na inovação como motor de crescimento, investigando e desenvolvendo novas tecnologias e soluções agrícolas e, claro, continuaremos a reforçar o nosso compromisso com a sustentabilidade através de práticas agrícolas amigas do ambiente, e otimizando a utilização dos recursos, cuidando do nosso meio ambiente. Através de uma agricultura inovadora e sustentável podemos consolidar a liderança da TROPS no setor agroalimentar. A falta de água na região de Axarquia, em Espanha, é evidente. Qual é o ponto da situação, e que possibilidades existem para os agricultores da região? Em termos de recuperação, quais são as opções de que dispõem? A escassez de água é um grande desafio para a TROPS, especialmente no contexto de alterações climáticas. A empresa está a trabalhar em soluções inovadoras e alternativas sustentáveis, como o projeto da central de dessalinização, mas é necessário investir em infraestruturas de água e isso está nas mãos do governo. A seca está a afetar significativamente a produção na região de Axarquia, tendo causado uma queda de 80% nesta campanha de abacate. Apesar de se ter compensado estas perdas noutras zonas, a situação é dramática para muitos agricultores desta região. Estes desafios levam-nos a implementar medidas de diversificação das zonas de produção, a fim de garantir o abastecimento dos produtos. “Continuaremos a diversificar a atividade em novos mercados, produtos e canais de distribuição e a desenvolver a vertente industrial com produtos de quarta e quinta gamas”, refere Víctor Luque
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