BA3 - Agriterra

ENTREVISTA 67 A Península Ibérica é um dos mercados onde o negócio de implementos agrícolas após a aquisição da Kongskilde está a ter um bom desempenho. cação está a crescer no segmento da 'especialidade' e os clientes podemmuito rapidamente ganhar grandes van- tagens para os seus negócios com a agricultura 'ecológica'. Passaram quatro anos desde o anúncio da aquisi- ção da Kongskilde, um fabricante especializado em maquinaria. A empresa escolheu a Ibéria como um dos primeiros mercados a implementar a nova estra- tégia. Que resultados obtiveram? Globalmente, ainda não alcançámos os resultados espera- dos com a nossa estratégia de maquinaria e temos de dar alguns passos mais na Europa. Temos vindo a aprender durante este período e temos de expandir ainda mais a oferta. Para isso definimos três formas de o fazer: a pri- meira é que alguns produtos serão desenvolvidos por nós porque temos o know-how e a tecnologia; a segunda passa por, como vamos fazer com a Maschio Gaspardo, acrescentar diretamente produtos para completar a nossa oferta; e a terceira passa por estarmos atentos às oportu- nidades que possam surgir para fazer outras aquisições. Emque questões vai centrar a sua estratégia empresa- rial para definir claramente a posição da NewHolland e definir o seu espaço das outras marcas do grupo Industrial CNH, com as quais partilham tecnologia? A estratégia da New Holland é ser uma marca ‘Full Line’. No equipamento de colheita vamos ser líderes na Europa com as nossas debulhadoras de cereais, vindimadoras e outras máquinas especializadas. Estes são os elementos centrais da nossa estratégia de produto. Mas também precisamos de expandir os nossos serviços pós-venda e oferecer novas ferramentas, tais como a garantia alar- gada, que iremos introduzir em alguns países. Estas são as marcas que nos podem diferenciar no futuro. Nos tratores oferecemos máquinas únicas, como o Comando Dinâmico T5, um modelo muito importante para a Península Ibérica, que apresentámos no ano passado. O Trator Metano T6 será também um produto exclusivo no nosso catálogo. A partir daqui, a estratégia do grupo é continuar com uma oferta diferenciada de tratores, tal como anunciado na Agritechnica 2019, e este processo pode levar vários anos, mas com o passar do tempo esta- remos sempre a introduzir novos produtos no mercado. Quais são os planos relativamente à participação nas grandes feiras internacionais, como a EIMA, Agritechnica e FIMA? Em primeiro lugar, temos de acompanhar a situação do ponto de vista da segurança e da saúde. Por agora, conti- nuamos com as nossas iniciativas digitais com os nossos concessionários, com a imprensa e com eventos como a feira digital YOUNIVERSE, que organizámos recente- mente. Mais tarde, continuaremos a avaliar a situação para tomar decisões que não ponham em risco a segurança de ninguém. Mas não podemos dizer, neste momento, se vamos a uma feira ou outra. Acreditamos ser neces- sário a continuidade de certas feiras, mas num cenário pós-pandémico, em que a saúde e a segurança de todos estão garantidas. n "O gasóleo não é o combustível do futuro a longo prazo. O trator de metano é o primeiro passo para começar a oferecer ferramentas sustentáveis"

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