BA6 - Agriterra

ENTREVISTA 76 CARLOS SILVA, ADMINISTRADOR EXECUTIVO INVESTBRAGA "A AGRO volta a reinventar-se para a edição de 2022" A Feira de Agricultura, Pecuária e Alimentação do Norte de Portugal (AGRO) regressa ao Altice Fórum Braga, de 24 a 27 de março. Carlos Silva, Administrador Executivo da InvestBraga, antecipa a edição deste ano, que regressa ao seu calendário habitual, e aborda os desafios do certame, sobretudo depois dos constrangimentos provocados pela pandemia. Voltar ao patamar de 2019, antes da Covid-19, é o grande desafio da organização. A revista Agriterra é media partner do evento. Ana Clara Quais vão ser as novidades da edição de 2022 daAGRO? A AGRO volta a reinventar-se para a edição de 2022, contando com o regresso de produtores que, por via da pandemia, não estiveram connosco em 2021, mas também com a chegada de novos produtores e expositores, o que nos prova uma grande vitalidade do setor. No que respeita aos produtos, e como é pratica neste tipo de feiras, as novidades são apresentadas pelos próprios expositores e estes reservam segredo até à data da feira para as divulgar. Já no que à organização da feira diz respeito, é com particular satisfação que vamos ter o regresso dos concursos das raças frísias, que devido à pandemia estiveram ausentes na edição de 2021, assim como voltaremos a utilizar o piso 1 do pavilhão do Altice Forum Braga. Em termos comunicacionais, vamos desenvolver um canal de televisão próprio e dedicado à AGRO. Que grande objetivo tem a feira este ano, tendo em conta que, apesar das restrições da pandemia, realizou em setembro a última edição, e nemmeio ano depois, avançam com nova edição? Que motivações estão na base dessa decisão? Este é o regresso prometido da AGRO ao seu calendário habitual. Quisemos (e assumimos esse compromisso) que a feira voltasse a esta data, numa tentativa de apoiar o setor, normalizando aquele que é o período pandémico ou, neste caso, quase pós-pandémico. Quando no início de 2021 verificamos que era inviável realizar a AGRO na sua data tradicional, em março, foi de imediato tomada a decisão de que não iríamos ficar dois anos sem realizar a feira. Daí a decisão de a adiar para setembro. Fizemo-lo conscientes de que não era a altura mais aconselhável, mas também sabíamos que era uma altura em que tínhamos melhores condições para Carlos Silva.

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