BA7 - Agriterra

11 EDITORIAL Portugal garante desde 2014 a sua autossuficiência em azeite e as exportações têm crescido de forma marcada nos últimos anos, ao atingirem os 500 milhões de euros em 2017, cerca de 600 milhões, em 2020, e com a perspetiva de superação deste valor agora em relação ao ano 2021. Tendo em conta a importância do olival português, responsável por 80% da produção nacional de azeite, fomos perceber qual a radiografia do setor, que dificuldades tem pela frente e que desafios estão em cima da mesa no caminho da modernização. A tecnologia tem sido uma aliada dos olivicultores e das empresas mas as alterações climáticas são hoje um problema que, tal como nos restantes segmentos da agricultura, afeta e vai moldar o País. Tudo, para ler, mais à frente num dossier dedicado ao tema. Além do olival, a floresta é outro setor que, no contexto agrícola, contribui com cerca de 2,5% para o PIB nacional, mas enfrenta desafios não só das alterações climáticas (seca e incêndios) como da atividade humana. E além de ser necessária uma visão abrangente, é preciso igualmente saber onde investir. Traçamos um diagnóstico do setor e fomos ouvir os seus agentes que, no território, trabalham para um mercado mais sustentável e economicamente viável. Conte ainda com um vasto trabalho dedicado ao arroz, cultura estratégica para Portugal, e onde detalhamos o ponto de situação atual do mercado. Do ponto de vista da produção, há hoje enormes constrangimentos, como a rentabilidade económica e os reduzidos meios de luta para controlo das infestantes. Contudo, o setor segue resiliente, trabalhando em conjunto para a valorização e diferenciação do arroz nacional. De 4 a 12 de junho, marcamos encontro mais uma vez na Feira Nacional de Agricultura (FNA2022), em Santarém. Luís Mira, Administrador do CNEMA, explica, em entrevista, como será a edição deste ano, cujo mote é a ‘Inovação e Tecnologia’, levantando o ‘véu’ de tudo o que se vai passar por lá. A revista Agriterra é media partner e marca presença com stand na feira. Contamos consigo! Até lá, boas leituras e excelentes negócios! Olival e Agroflorestal: motores da Agricultura portuguesa em ascensão José G. Llopis é o novo diretor de Marketing da New Holland para Espanha e Portugal Engenheiro Agrónomo pela Escola Técnica Superior de Engenheiros Agrónomos da Universidade Politécnica de Madrid, desenvolveu toda a sua carreira profissional no âmbito da maquinaria agrícola, em diferentes áreas e responsabilidades, acumulando grande experiência e conhecimento não só no mercado espanhol como também no latino americano. De acordo com um comunicado da empresa, José G. Llopis conta com mais de 18 anos a trabalhar no setor agro, algo que lhe valeu mérito e é considerado umprofissional de referência. Com a chegada à New Holland irá contribuir coma sua visão estratégica para consolidar o posicionamento da marca. “Quero agradecer à New Holland por me dar esta oportunidade, que é um desafio tanto pessoal como profissional”, afirma, adiantando que está ansioso e muito entusiasmado para começar este novo projeto e integrar a família NewHolland. Comesta nova designação, a empresa pretende dinamizar e apostar numa imagem mais forte e, juntamente com a equipa de marketing de Espanha e Portugal, desenvolver ações estratégicas no setor. Já o diretor geral, Francesco Zazzetta, salienta que “o nosso setor está a evoluir a uma velocidade importante e os acontecimentos recentes aceleramaindamais as mudanças. Na New Holland, temos a obrigação de oferecer aos nossos clientes uma resposta cada vez mais rápida e de vanguarda, em termos de produtos, tecnologia e serviços. Por isso, necessitamos de uma equipa demarketingmelhor, comuma visão centrada no futuro e na inovação. Estou certo de que o José é o melhor intérprete destes valores e como seu conhecimento pode impulsionar ainda mais a nossa missão".

RkJQdWJsaXNoZXIy Njg1MjYx