17 evento e para as empresas participantes. Neste momento já são mais de 30 os mercados emissores internacionais inscritos para esta edição de 2024, com compradores de países como Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Bahrain, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Chipre, Colômbia, Espanha, Emirados Árabes Unidos, Equador, França, Grécia, Hong Kong, India, Irlanda, Itália, Lituânia, Marrocos, México, Omã, Países Baixos, Polónia, Reino Unido, Roménia, Tunísia, Turquia, USA e Uruguai. Especificamente, do mercado espanhol, a Lisbon Food Affair tem inscritos, nesta fase, sete compradores, que procuram em Portugal e também junto de empresas internacionais que participam no evento as tipologias de produto: bebidas com e sem alcool, snacks e doces, vinhos, azeites, mel e derivados, produtos de mercearia, molhos, vinagres e condimentos, óleos e derivados, ovos e derivados de ovo, produtos Halal e Kosher, produtos Free From, produtos gourmet e delicatessen, produtos Bio e Vegan. Por último, e enquanto presidente da FIPA, quais são os principais desafios que a indústria alimentar e das bebidas enfrenta? Diria que teremos pela frente um período extremamente desafiante. A inflação deverá manter-se em alta em muitas das matérias-primas alimentares e teremos fatores que poderão colocar maior pressão, nomeadamente o acesso a determinadas matérias-primas, os custos de transporte alterados pelos valores da energia e dos combustíveis, o abrandamento económico de alguns países, e a conjuntura internacional, que em nada melhorou. Estes são, naturalmente, fatores extremamente preocupantes e que retiram a competitividade necessária a um setor como o agroalimentar, que é estruturante para o nosso país. Temos reforçado junto das entidades governativas uma maior participação do Estado, de quem esperamos instrumentos que atendam às preocupações deste setor. Este é um desafio que nos acompanha constantemente. Devido ao aumento verificado nas taxas de juro, comprometeu-se os níveis de consumo das famílias, o que se traduz num abrandamento da atividade económica e na faturação das empresas. No entanto, o setor espera continuar a crescer nas exportações, estimando ultrapassar os dez mil milhões de euros em vendas para o exterior num prazo estimado de três anos. n
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