BF13 - iAlimentar

ENTREVISTA 39 • Fortress Technology - Reino Unido: Fabricante de detetores de metais e outros sistemas de controlo de qualidade. Qual o peso do mercado internacional no negócio da Indusstock? O mercado internacional é de grande importância no medio e longo prazo e faz parte da nossa estratégia atual e futura. O crescimento internacional tem sido uma constante e tem sido fundamental a participação nas feiras europeias do setor de equipamentos alimentares. No ano de 2023 a cota de exportação rondou os 5% e temos previsão de duplicar esse valor já no ano de 2024, pelas parcerias e negócios já estabelecidos. Estamos também a desenvolver algumas parcerias com mercados no continente africano. Como vê o negócio da panificação em Portugal? O setor para o qual estamos fortemente vocacionados e preparados é a Indústria de Panificação, Bolos e Bolachas, ao nível industrial propriamente dito e não o setor da indústria mais artesanal. No mercado cada vez mais globalizado, é imprescindível melhorar a competitividade face á concorrência e criar produtos diferenciados de valor acrescentado que tenham margem que sustente os custos de exportação. Esta questão, fundamenta a aposta que se tem verificado ao nível das unidades industriais em centrar os investimentos na componente de automação de processos e rentabilização de recursos. Como vê o futuro da embalagem? A empresa está preparada para os novos formatos e materiais? Tanto a Indusstock, como as nossas parceiras de packaging apostamos no design de soluções de embalamento cada vez mais automatizadas e amigas do ambiente. Tanto internamente como em colaboração com as nossas parceiras procuramos desenvolver novas formas de embalamento, que recorram cada vez mais a materiais recicláveis ou biodegradáveis. A preocupação ambiental é uma constante. Tendo em conta o problema dos resíduos ambienteis, principalmente ao nível dos plásticos, a indústria de packaging tem grandes desafios atuais e futuros. É nosso objetivo estar na vanguarda e fazer parte da solução. A procura por parte de nos alimentos (alternativos ao tradicionais – o caso da carne, por exemplo) trará alterações ao negócio da empresa? Os alimentos alternativos são uma oportunidade para nós, pois permitem o aparecimento e crescimento de novas empresas com grande potencial de desenvolvimento e que precisam de soluções que se encaixam no nosso portfolio. Temos partilhado a nossa experiência no desenvolvimento de equipamentos que permitam trabalhar produtos diferenciados e que nalguns casos se revelaram casos de sucesso. Como vê a introdução de tecnologias como a automação na indústria? A automatização de processos é o nosso core business. A eficiência produtiva, a competitividade e a diminuição dos custos alimentares, só são possíveis através da forte aposta na automatização dos processos produtivos. A produção automatizada em larga escala permite produzir com excelente qualidade e segurança alimentar produtos que de outra forma não estariam ao alcance de todos. É aí que nos inserimos, no desenvolvimento de soluções totalmente automatizadas, com robotização, visão e inteligência, que vão de encontro às espectativas dos nosso estimados parceiros e clientes. A nossa prioridade é a produção do nosso cliente. n

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