BF14 - iAlimentar

26 PRODUÇÃO Diretriz EHEDG 51: aspetos de projeto higiénico para limpeza de tanques e recipientes na indústria alimentar A Diretriz 51 oferece uma compreensão básica do projeto higiénico dos dispositivos de limpeza de tanques e de limpeza dos próprios tanques. Juntamente com uma ferramenta para ajudar na seleção inicial da tecnologia a usar. O documento ilustra os princípios de limpeza, o custo total do dimensionamento e instalação de dispositivos de limpeza de tanques, bem como os princípios de funcionamento, considerações especiais e possíveis problemas de projeto. Seção Regional do EHEDG em Portugal, Departamento de Engenharia Alimentar, Instituto Superior de Engenharia, Universidade do Algarve O que é que diferencia a limpeza de tanques da limpeza CIP convencional de sistemas de tubagens? Explicado por Bo Boye Busk Jensen, o presidente do Grupo de Trabalho EHEDG ‘Limpeza de Tanques’: "esta nova Diretriz EHEDG aborda uma parte específica do processo CIP: os tanques que são usados em toda a indústria para vários tipos de processamento de alimentos. Em comparação com a limpeza CIP de sistemas de tubagens, a limpeza CIP de tanques é mais desafiadora, porque é muito mais difícil obter uma força mecânica consistente nas superfícies internas dos tanques e cubas do que nas paredes internas das tubagens, onde muitas vezes a pressurização dos fluidos de limpeza é suficiente para obter resultados eficazes." "Para qualquer tipo de limpeza de tanques, é necessária uma bomba de abastecimento para o dispositivo de limpeza deste equipamento que fica na parte superior do tanque”, continua Jensen a explicar. Um dispositivo de pulverização estática é o método tradicional para a limpeza de tanques. Aplica-se uma pressão de cerca de 2 bar ao dispositivo de pulverização estática, que vai molhar ao mesmo tempo toda a superfície do tanque gerando o que é conhecido como “zona de pegada” tradução do inglês, “footprint zone”. Com o pulverizador rotativo, podem existir algumas ranhuras na cabeça rotativa esférica. Quando a água passa, a esfera começa a girar e espalham- -se cortinas de gotículas, atingindo a superfície do tanque, para que parte do tanque seja limpa. Este padrão de limpeza é então girado a uma determinada velocidade, dependendo do design do dispositivo de pulverizaBo Boye Busk Jensen, Engenheiro de P&D (Alfa Laval Hygienic Fluid Handling), Presidente do Grupo de Trabalho EHEDG ‘Limpeza de Tanques’.

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