ENTREVISTA 17 A LogiPack estreia-se em 2025. O que esteve na origem desta decisão e porque é que Lisboa foi a cidade escolhida para a primeira edição? A LogiPack surge num momento marcante para a evolução dos setores da embalagem e logística, impulsionada pela digitalização, sustentabilidade e crescente necessidade de cadeias de abastecimento mais eficientes. Face ao impacto que esta transformação tem nos modelos de negócios, sentimos a necessidade de criar um espaço agregador para a apresentação de soluções e concentração oportunidades de negócio. A FIL – Feira Internacional de Lisboa será o ponto de partida da primeira edição da LogiPack. Com uma energia empreendedora em constante crescimento, Lisboa combina tradição e modernidade, oferecendo a quem a visita um ambiente de inovação e oportunidades de negócio. A sua posição geográfica privilegiada faz desta cidade o local perfeito para reunir empresas exportadoras, compradores qualificados e entidades públicas e privadas em torno da embalagem e da logística. Que papel ambiciona que a LogiPack venha a desempenhar no calendário dos grandes eventos profissionais? É nosso objetivo tornar a Logipack numa plataforma profissional de referência que reúna toda a cadeia de valor da embalagem e logística num único espaço. Ambicionamos ser o ponto de encontro estratégico para a promoção de negócios e conhecimento, tanto no contexto nacional como internacional. Quais são os objetivos imediatos para esta primeira edição e que metas já estão traçadas a médio prazo? Para a primeira edição da Logipack, o objetivo é oferecer uma experiência de alto valor para os nossos expositores e visitantes, que inclua conteúdos relevantes, networking qualificado e a concretização de negócios. A médio prazo, queremos consolidar a LogiPack como o principal hub de inovação e conhecimento para os setores da embalagem e logística em Portugal. Em que aspetos considera que a LogiPack se distingue de outros eventos ligados à embalagem e à logística que já existem no mercado? A principal diferença que identifico é a abordagem integrada da cadeia de valor da embalagem e da logística, refletindo a tendência atual de crescente ligação entre os dois setores. Para além da área de exposição, o evento inclui um programa de conferências estratégicas e academias técnicas que trazem a debate temas como novos materiais, a sustentabilidade, digitalização e eficiência operacional. Que setores industriais vão marcar presença e terão maior representatividade nesta estreia? Os setores representados vão desde o design e fabrico de embalagens, à automação, maquinaria, operadores logísticos, tecnologias de rastreabilidade, transporte, armazenagem e gestão de dados. São áreas com grande peso económico e que estão na linha da frente da inovação em embalagem e logística. A feira combina exposição empresarial, conferências técnicas e uma forte vertente de networking. Como foi desenhada esta articulação para garantir valor acrescentado a quem participa? O evento foi pensado numa lógica funcional e complementar: os expositores apresentam soluções, produtos e serviços; as conferências refletem as grandes tendências e desafios do setor; e a Bolsa de Contactos promove parcerias estratégicas. Tudo isto num ambiente que favorece a partilha de conhecimento e a concretização de negócios. A inovação e a sustentabilidade são apontadas como pilares centrais do evento. De que forma vão ser evidenciadas ao longo da feira? A inovação e a sustentabilidade refletem os principais desafios e prioridades do setor. No que toca à sustentabilidade, o evento vai dar visibilidade a soluções que promovem a economia circular, reduzem o desperdício e cumprem as normas europeias. No campo da inovação, vão estar representadas tecnologias dedicadas à rastreabilidade, automação e gestão inteligente de armazéns.
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