8 ATUALIDADE MAIS NOTÍCIAS DO SETOR EM: WWW.IALIMENTAR.PT • SUBSCREVA A NOSSA NEWSLETTER Setor do vidro reforça metas de descarbonização para 2050 A indústria portuguesa do vidro de embalagem assinalou o Dia Nacional da Sustentabilidade destacando reduções de 30% no consumo energético, 50% nas emissões de CO₂ e 80% no uso de água ao longo das últimas três décadas. Apesar de já integrar mais de 50% de vidro reciclado na produção, o setor alerta que a taxa nacional de reciclagem — atualmente em 56% — permanece aquém da meta europeia de 75% até 2030, sendo urgente acelerar a transição energética e tecnológica rumo à neutralidade carbónica em 2050. A 25 de setembro, Dia Nacional da Sustentabilidade, a Associação dos Industriais de Vidro de Embalagem (AIVE) destacou os avanços do setor rumo à descarbonização e alertou para a urgência de reforçar a reciclagem de garrafas e frascos em Portugal. Apesar de progressos notáveis nas últimas três décadas — com reduções de 30% no consumo energético, mais de 50% nas emissões de CO2 e 80% no consumo de água — o setor enfrenta ainda desafios significativos para cumprir as metas europeias de reciclagem e alcançar a neutralidade carbónica em 2050. Atualmente as embalagens de vidro fabricadas em Portugal já integram mais de 50% de vidro reciclado, mas a taxa nacional de reciclagem situa-se nos 56%, abaixo da meta de 75% estabelecida pela União Europeia para 2030, segundo dados do Eurostat (2023). “Cada garrafa não reciclada é uma oportunidade perdida de reduzir emissões, poupar energia e proteger o ambiente. É urgente que a sociedade e o canal HORECA respondam a este desafio coletivo”, sublinha Tiago Moreira da Silva, presidente da AIVE. STEF cresce no negócio alimentar, mas semestre marcado por fatores excecionais O Grupo STEF registou no primeiro semestre de 2025 um crescimento de 6,4% no volume de negócios, impulsionado sobretudo pela logística alimentar em França, Portugal e Espanha, mas os resultados líquidos caíram devido a fatores excecionais como um ajustamento de IVA em Itália, maior carga fiscal em França e os custos de integração de aquisições no Benelux. O Grupo STEF apresentou os resultados do primeiro semestre de 2025 com sinais mistos: se, por um lado, o volume de negócios aumentou 6,4% face ao mesmo período do ano passado, atingindo 2.474,1 milhões de euros, por outro, os resultados líquidos foram fortemente penalizados por acontecimentos extraordinários. O resultado operacional caiu para 55,9 milhões de euros (-47,6%), enquanto o lucro líquido consolidado recuou 76,7%, para 15,8 milhões de euros. Segundo Stanislas Lemor, presidente e diretor-geral da STEF, o semestre foi marcado por “um bom desempenho da atividade”, mas também por três fatores excecionais: uma regularização de IVA em Itália, a subida da carga fiscal em França e os custos de integração das aquisições recentes no Benelux.
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