10 ATUALIDADE MAIS NOTÍCIAS DO SETOR EM: WWW.IALIMENTAR.PT • SUBSCREVA A NOSSA NEWSLETTER Politécnico de Leiria cria paté de percebe com amora silvestre e aposta na economia circular O Politécnico de Leiria, através da unidade de investigação do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, em Peniche, criou o paté de percebe com amora silvestre, um produto inovador rico em antioxidantes naturais. O projeto PAS – Paté de Percebe com Amora Silvestre pretende contribuir para a promoção e valorização gastronómica (nutricional e sensorial) do percebe ( Pollicipes pollicipes ), em particular do recurso capturado na Reserva Natural das Berlengas. "Apesar de existir uma exploração comercial do percebe para consumo humano, os exemplares que não estão em conformidade legal ao nível do tamanho, e de acordo com os padrões de consumo na restauração, são potencialmente rejeitados e lançados ao mar por parte dos mariscadores da região", explica Rui Ganhão, docente da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM) do Politécnico de Leiria e um dos investigadores do projeto PAS. "Tendo em conta o conceito de economia circular, em que um subproduto é um recurso para outra atividade económica, pretende-se no final criar uma cadeia de valor que justifique o não desperdício do recurso através da implementação de novos processos ou a criação de novos produtos", acrescenta. O PAS pretende impactar positivamente em termos sociais, económicos e ambientais, pela valorização da totalidade do volume apanhado pelos pescadores certificados do percebe da Reserva Natural das Berlengas e que chega à lota de Peniche. O projeto diferencia-se pela combinação do recurso marinho a um terrestre, que resulta num apelativo e inovador produto que se pretende que seja de fácil acesso com um período de vida útil extenso, comparativamente a produtos similares encontrados nas superfícies comerciais. FENALAC elege novos corpos sociais para 2022-2025 O novo Conselho de Administração é presidido por Idalino Leão, da Agros, José Marques e Nuno Cardoso, da Lacticoop, e Adalberto Póvoa e Vítor Santos, da Proleite. Idalino Leão, depois de empossado como novo Presidente da Federação Nacional das Cooperativas de Produtores de Leite (FENALAC), salientou que “será prioridade deste Conselho de Administração a sustentabilidade económica da produção de leite, a qual, atravessa um período difícil devido ao aumento muito significativo do preço dos fatores de produção”. A nova administração agradeceu o desempenho dos órgãos socias cessantes e demonstrou a intenção de contribuir para a “promoção da produção na cadeia de valor láctea e a dignificação da atividade junto da tutela, através de uma posição reivindicativa, séria e persuasiva”. A FENALAC recorda que a produção de leite em Portugal representava 711 milhões de euros em 2021, o equivalente a 23% da produção animal e a 11% da produção agrícola. A indústria do leite e laticínios apresenta um volume de vendas de 1,8 mil milhões de euros, sendo o segmento mais importante (15%) da indústria alimentar. As estimativas indicam que a criação de emprego direto e indireto do setor lácteo deverá atingir os 50 mil postos de trabalho.
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