BI294 - O Instalador
RENOVÁVEIS | SOLAR TÉRMICO 62 REFERÊNCIAS • CIES2020 (2020): As Energias Renováveis na Transição Energética: Livro de Comunicações do XVII Congresso Ibérico e XIII Congresso Ibero-americano de Energia Solar. Helder Gonçalves, Manuel Ro- mero (Ed.). Lisboa, Portugal: LNEG, 3-5 Novembro, 2020 • Eurostat (2020). Energy Data - 2020 Edition , Publications Office of the European Union, 2020 • Horta, P. et al. (2020). Calor de processo solar: competitividade e necessidade de modelos de financiamento. In: CIES2020: As Ener- gias Renováveis na Transição Energética: Livro de Comunicações do XVII Congresso Ibérico e XIII Congresso Ibero-americano de Energia Solar. Helder Gonçalves, Manuel Romero (Ed.). Lisboa, Por- tugal: LNEG, 3-5 Novembro, 2020, p. 1305-1312. • IEA (2017). World Balance, IEA Energy Statistics. • PNEC2030 (2018). Plano Nacional Integrado Energia e Clima 2021- 2030, PNEC 2030. • RNC2050 (2019). Roteiro para a Neutralidade Carbónica, RNC 2050. Renováveis da Universidade de Évora (CER-UÉ) tem promovido atividades de investigação, desenvolvimento e demonstração tecnológica no domí- nio do calor de processo solar e do armazenamento térmico a média e alta temperatura. Os projetos SHIP (Solar Heat for Industrial Process), NEWSOL (New StOrage Latent and sensible con- cept for high efficient CSP Plants) e INSHIP (Integrating National Research Agendas on Solar Heat for Industrial Processes) são exemplos desta atua- ção, através do desenvolvimento de tecnologias como coletores solares quase-estacionários ou armazena- mento térmico a alta temperatura com sais fundidos, mas também através do estabelecimento de redes europeias de instituições de investigação nestes domínios. A competitividade destas soluções na substituição da fonte de energia primária de referência na indústria - o gás natural - depende não apenas dos custos da tecnologia e do recurso Fig.2. Atividades de desenvolvimento e demonstração da CER-UÉ no domínio do calor de processo solar: coletor solar quase-estacionário (SHIP). solar, mas também dos modelos de negócio adotados e da monetização dos impactes ambientais evitados. Face aos atuais custos tecnológicos e fontes de energia final de origem fóssil, a competitividade destas solu- ções de descarbonização depende de condições ao alcance do mercado e em linha com os objetivos e estratégia da política energética: abordagem ao calor de processo solar por via de modelos de negócio do tipo ESCO (Energy Service Company); monetiza- ção de impactes ambientais por via da valorização de emissões evitadas; redução em 15% a 30% do custo das tecnologias de conversão solar tér- mica; desenvolvimento de soluções de armazenamento térmico em solu- ções power to heat baseadas em solar fotovoltaico. n
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