BI296 - O Instalador

71 com uma profunda alteração da estrutura económica, em grande medida resultante da entrada do nosso país no mercado único europeu. Os desafios foram enormes, tanto a nível tecnológico como no que se refere à forma- ção e à qualificação das pessoas, a todos os níveis das organizações. A indústria que hoje existe em Portugal temmuito pouco a ver com aquela que existia há 40 anos. Passámos de um mercado fechado e tecnicamente pouco exigente para um mercado global e fortemente competitivo, no qual apenas os melhores sobrevivem. Isso notou-se clara- mente na evolução da nossa indústria: muitas empresas, algumas até de grande dimensão, não aguentaram o embate destes novos tempos e acabaram por sucumbir. Outras conseguiram reinventar-se, tanto tecnologicamente como nos seus modelos de gestão, e hoje 'dão cartas' a nível global. Há também um número muito substancial de empresas que surgiram nestas últimas décadas, com uma vocação fortemente tecnológica e inovadora e que desempenham um papel cada vez mais relevante na nossa economia. Muitas dessas empresas, tanto as que se reinventaram como as que surgirammais recentemente, têm contado com o apoio do IEP para mais facilmente poderem entrar nos mercados internacionais, assegurando que as ino- vações que oferecem ao mercado cumprem as normas técnicas de cada país ou bloco económico. Normas essas que estão elas próprias em constante atualização e são cada vez mais exigentes. Fale-me um pouco da história do IEP, onde começou e onde se posiciona hoje. O IEP resultou da conjugação de um conjunto de neces- sidades e de interesses da indústria elétrica nacional, no sentido de haver uma resposta à problemática da nor- malização eletrotécnica. A criação do Instituto foi um processo longo, que teve vários avanços e recuos, aca- bando a sua constituição por se concretizar em 28 de setembro de 1981, no Porto, tendo como associados fun- dadores a ANIMEE, a EDP (então uma empresa pública) e os CTT (também uma empresa pública, que na época detinha a maior parte das telecomunicações nacionais). Nos primeiros anos, a atividade do IEP esteve limitada à normalização, com base num protocolo celebrado com a então Direção Geral da Qualidade (à qual viria a suceder o Instituto Português da Qualidade). A partir de 1986 ini- cia-se a atividade de certificação de produtos, o que pôs desde logo em destaque a enorme lacuna que existia no país em termos de laboratórios de ensaio independen- tes. Inicia-se então um ambicioso projeto para a criação de um conjunto de laboratórios de ensaio, o que viria a www.cest.pt comercial@cest.pt Tel: 21 925 33 30 NRG / NRGI ▪ Chillers só frio ou bomba de calor ▪ Certificação EUROVENT ▪ Fluido frigorigéneo R32 com baixo potencial de aquecimento global (GWP=675) ▪ 30 a 220 kW ▪ NRGI com compressores inverter ▪ Produção de água quente até 60ºC ▪ Eficiência sazonal em cumprimento com o Regulamento Europeu 2016/2281 TIER 2

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