SEGURANÇA 83 5. Recorrer à ajuda de um helicóptero, em casos em que o acesso a vítima seja muito complicado ou de localização muito afastada. 6. Na estratégia de resgate as caraterísticas corporais da vítima são de valorar, uma vez que é variável que influencia muito no transporte do acidentado e, dependendo do tipo de ocorrência, a distribuição é irregular, pode gerar lesões no corpo da vítima. 7. Além disso, é importante determinar rotas e saídas de emergência no espaço de trabalho, o que é crucial na definição do tipo de salvamento, já que nos locais de difícil acesso, as distâncias longas a percorrer desde um ponto de apoio podem exigir meios motorizados. 8. Especif icar os sistemas de comunicação acessíveis, certificando-se de que haja um sistema de ‘backup’ para o modo primário de comunicação. 9. É imprescindível o apoio de um vigia com conhecimento do plano de resgate, do local e trabalhadores afetados, além de outros colaboradores necessários à operação. Sempre que umprofissional vá efetuar um trabalho em altura e/ou suspenso por cordas, com riscos por verticalidade, ainda que de forma controlada e com os dispositivos de segurança e bloqueios previstos no sistema, tal requer verificação redundante de controlo dos meios. Em circunstância alguma um responsável de segurança ou líder de equipa, deve permitir um resgate se não estiverem asseguradas condições que previnam a sua realização ao nível da operacionalidade dos meios, a linha de vida, ancoragem, uso de maca e a dupla segurança na manobra. RESGATE SIMPLES O resgate simples, pode ser necessário se uma corda se prendeu num obstáculo, um trava quedas que deixou de funcionar, o que não sendo complexo para recorrer a uma equipe especialista, careça ou não de atendimento e encaminhamento médico ou hospitalar, locais de difícil acesso, etc., tem por base do sistema aliviar o peso da vítima, soltá-la de sua ancoragem e depois descer de forma controlada até o chão usando um kit de resgate pré-montado, ou até a plataforma de trabalho mais próxima, deslocando a vítima lateralmente. A competência profissional para um trabalhador executar um auto resgate por atividades em altura, deve ser adquirida por formação e treino para lidar com situações de emergência, sem intervenções externas, só sendo requisitado apoio externo se outros fatores concorrentes com a operação a condicionarem. Mesmo em auto resgate, havendo lesões, a vítima deve ser encaminhada imediatamente à Unidade de Saúde mais próxima para socorro especializado. Uma vez implementado, um plano de regate deverá ser testado, revisto e atualizado periodicamente e sempre que ocorram alterações no modo de o executar. SIMULACROS Um exercício de simulacro, mais ou menos complexo em função do objetivo a testar deve considerar razões e objetivos gerais e específicos e prever a situação a simular, num cenário que poderá prever a envolvência de entidades internas e/ou externas. No tema trazido neste artigo crê-se ser importante desenvolver cenários que sejam objetivos na situação a testar, de forma a que aporte mais-valia para a organização que o promove, como o exemplo que aqui deixo. Como instrumento gestão operacional da emergência, deve ser orientado para identificar pontos fracos, fortes e a melhorar seja no desempenho, nos meios de intervenção e missões atribuídas, face à ocorrência a testar. Poderá ser adotado como pressuposto a inexistência de aviso prévio aos visados, efeito surpresa, excetuando-se deste a equipa de monotorização e os responsáveis da entidade promotora do exercício. A documentação de referência para a realização do exercício poderá ser: 1. O Plano de Segurança 2. As especificações do Plano de Segurança 3. Legislação e Normas aplicáveis 4. Os Regulamento de Segurança vigentes 5. Procedimentos de trabalho em uso 6. Outra documentação aplicável Um outro aspeto relevante e por isso imprescindível, é o conhecimento que os intervenientes devem ter do Plano de Emergência e das ações que em cada momento da situação cada um é capaz de desenvolver. A construção do exercício de simulação deve caraterizar-se pela: 1. Simplicidade – Uma situação simples, mas concisa, será bem compreendida por parte dos seus executantes. Planta de emergência e sinalização.
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