SOLAR RENOVÁVEL 82 a instalação ao controlo das autoridades e garantem a conformidade do sistema com os requisitos padrão, normas e legislação em vigor para o setor, protegendo tecnicamente as soluções adotadas na sua interação com as comunidades locais. Efetuar estudo de conceitos, design, configuração, orientação dos módulos, descrição e dimensionamento dos componentes em função dos objetivos a atingir, que cabe ao autor(es) do projeto, enquanto técnico(s) competente(s) integrar a definição dos métodos de proteção contra contactos indiretos, sobrecorrente e sobretensão e a compilação da documentação que orientará os profissionais que vão intervir quer na construção, quer exploração da instalação fotovoltaica. A integração de painéis fotovoltaicos tanto em paredes e coberturas de edifícios, como na montagem no solo causam impactos de ordem arquitetónica e técnica no edifício e no processo de instalação como o estético e estrutural ou nas facilidades (facilities) por exemplo: I. A área disponível para implantação nas diferentes partes da edificação ou local, por exemplo o solo adjacente. A posição e dimensão das manchas de coletores, devem ser coerentes com a composição arquitetónica de todo o edifício (para além da fachada e envolvente com que se relacionam); II. A radiação incidente nas superfícies ao longo do ano; III. A planificação do caminho de cabos e implantação dos equipamentos. IV. Considerar que o peso dos paneis e coletores deve ser corretamente transferido para a estrutura do edifício ou terreno através de fixações apropriadas; V. A análise prévia do estado do revestimento de coberturas (telhas, painéis impermeabilizações, etc.) e elementos de suporte (vigas, barrotes, madres etc.) ou paredes da construção e condição do terreno no caso de painéis no solo; VI. A resistência ao fogo e ao desgaste provocado pelas condições ambientais; VII. Confirmar possíveis elementos de sombreamentos no local (chaminés, por exemplo); VIII. A ação do vento e o seu impacto na produção de danos no sistema e para terceiros; IX. Riscos de roubo e danos relacionados com vandalismo; X. Eventuais pontes térmicas relacionadas com a colocação das fixações na afetação do coeficiente de transmissão térmica; XI. Assegurar ventilação do sistema construtivo para evitar camadas de condensação nos edifícios; XII. Circuitos de proteção com ligação do sistema à terra e proteção a descargas atmosféricas; XIII. Utilizar materiais especiais resistentes à corrosão com aplicação de barreiras inertes como a pintura, proteção catódica, anódica ou outro inibidor para controle de corrosão bem como utilizar juntas de borracha entre materiais diferentes, caso o local se revele húmido; A. MONTAGEM EM SOLO Os sistemas fotovoltaicos montados no solo, implica na colocação dos módulos sobre estruturas betão, metálicas “racks” ou quadros a configurar com o arranjo fotovoltaico, as quais por diferentes tipos de fundações, transmitem ao terreno os esforços, estabelecendo equilíbrio da resultante das cargas atuantes na base com a resistência mecânica do solo. O tipo mais corrente de fundações consoante a condição do terreno, são as diretas ou superficiais de betão constituídas por sapatas. Já na estrutura de suporte é determinante no dimensionamento o tipo de material. Apesar das estruturas que sustentam os painéis fotovoltaicos serem de conceção simples, a ações mais significativas são as que resultam da ação do vento, quando comparadas com peso próprio. A análise estrutural, elaborada por técnico competente, será baseada nos valores da carga, com suposição de carga, como disposto na regulamentação nacional, Despacho Normativo n.º 21/2019 de 17 de setembro e normas nacionais atuais por exemplo a EN 1990:2009 (Eurocódigo 0), EN 1991-11-1:2009, (Eurocódigo 1), EN 1993-1-5:2012 (Eurocódigo 3), EN 1999-1-1 e 2:2007 (Eurocódigo 9) e outras normas nacionais correspondentes. B. MONTAGEM EM COBERTURA É verdade que a instalação de sistemas fotovoltaicos montados em coberturas dos edifícios tem progredido bastante. Basicamente, são três as tipologias de sistemas fotovoltaicos montados em coberturas podem: i. Integrados - substituem, total ou parcialmente, a função dos elementos arquitetónicos dos edifícios, tais como coberturas e superfícies transparentes ou semitransparentes. Os módulos são projetados e instalados não apenas para desempenhar a função de produzir energia elétrica, mas também possuem funções como: rigidez mecânica ou integridade estrutural; proteção de agentes atmosféricos (chuva, neve, vento, granizo), função de sombreamento, iluminação natural, isolamento térmico e ao ruído, economia de energia, proteção ao fogo, separação entre ambientes internos e externos. Fonte:https://www.portal-energia.com/
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