BI322 - O Instalador

27 AVAC no mercado comercial HVAC. Enquanto os engenheiros de projeto, proprietários de edifícios e empreiteiros mecânicos se concentrarem no aumento do conforto e manutenção da qualidade do ar, ao mesmo tempo que reduzem o consumo geral de energia, a tecnologia e componentes dos sistemas HVAC estarão a ser constantemente reavaliados. Com o aquecimento e arrefecimento entre os maiores custos para a maioria dos edifícios, os proprietários estão decididos a encontrar novas abordagens eficazes para os novos edifícios e a melhorar o desempenho das unidades existentes. E à medida que o setor continua a mudança para práticas de construção sustentáveis que maximizam o desempenho do edifício, ao mesmo tempo que minimizam o impacto ambiental, o tipo de sistema HVAC será um fator importante no alcance dos objetivos de eficiência de energia. Fatores adicionais como segurança e código de conformidade, custos relacionados com a operacionalidade e o ciclo de vida encontram-se entre os que também devem ser tidos em consideração na avaliação de sistemas HVAC. Dois métodos de aquecimento e arrefecimento frequentemente comparados em termos de consumo energético e desempenho do sistema são os sistemas hidrónicos e os sistemas de caudais de refrigeração variáveis. Os sistemas hidrónicos enquanto tecnologia de conforto no lar têm sido utilizados sob alguma forma há séculos. Os sistemas hidrónicos atuais oferecem aquecimento e arrefecimento à base de água através de tubagens, condutas e outros componentes como bombas, variadores, controlos, permutadores de calor e válvulas. Os sistemas VRF utilizam refrigerante como meio principal de aquecimento/ arrefecimento, constituídos por uma unidade principal de compressor ligada através de linhas de refrigeração a múltiplas unidades de cassete interiores que podem ser controladas individualmente. Foram desenvolvidos nos anos de 1980 na Europa e na Ásia e apresentados nos Estados Unidos há cerca de uma década. Embora cada uma tenha o seu lugar em sistemas HVAC em edifícios comerciais, os engenheiros de especificação devem ser diligentes na revisão dos parâmetros de projeto e nos códigos de segurança aplicáveis dos padrões ASHRAE 15 e 34, para garantir que estão a fazer escolhas adequadas. Uma análise atenta de áreas-chave de diferenciação entre hidrónica e VRH também pode ajudar os designers do sistema durante esse processo. Os sistemas hidrónicos têm muitas vantagens sobre os sistemas VRF, incluindo custos iniciais, longevidade, segurança e operacionalidade. CAPACIDADE DO SISTEMA Quando se especifica um sistema, é importante considerar não apenas a dimensão do edifício, como também a dimensão do próprio sistema HVAC. Os sistemas hidrónicos são mais adequados para lidar com edifícios, necessitando de 50 a 100 toneladas ou mais de capacidade para arrefecimento. Os sistemas hidrónicos também têm a capacidade de bombear água eficientemente ao longo de grandes distâncias, como um campus universitário ou um arranha- -céus de escritórios. Por outro lado, a eficiência do sistema em VRF desce com base no comprimento da tubagem de refrigeração. Os Padrões ASHRAE 15 e 34 definem os limites de concentração de refrigeração específicos com base em libras de refrigeração por milhares de pés cúbicos de volume interior para além da sua toxicidade aguda esperada. Normalmente, a carga refrigerante num sistema VRF é de quatro a seis libras de refrigeração por tonelada de arrefecimento. Para aderir às exigências ASHRAE 15, o sistema VRF pode necessitar de ser decomposto em circuitos de refrigeração mais pequenos, comprometendo assim os benefícios de cargas desviadas. Os sistemas VRF limitam-se, normalmente, a edifícios com menos de dez pisos, devido ao comprimento do percurso da canalização estar limitado e adequadamente dividido em zonas, de modo a transportar refrigerantes e óleos pelo edifício de acordo com as especificações do fabricante. Longas distâncias de canalização podem colocar em perigo o desempenho da unidade, variando desde a acumulação de óleo ou refrigerante na canalização a eficiências reduzidas. Devem ser tomadas medidas para garantir que a canalização da refrigeração não é instalada em corredores ou no piso plano de um grande espaço aberto de escritórios, dado que ambos são considerados meios de evacuação pelos padrões estabelecidos por ASHRAE e pela International Association of Plumbing and Mechanical Officials (IAPMO). Mesmo com sistemas de supressão de incêndio e de aspersores montados no teto, estas zonas continuam a ser consideradas meios de evacuação. REFRIGERANTES EM QUESTÃO Embora seja possível a ocorrência de fugas em ambos os sistemas, hidrónico e VRF, uma fuga num sistema VRF pode ser fatal. As fugas de refrigeração VRF não podem ser detetadas por visão nem por cheiro, o que as torna difíceis de encontrar e reparar. Em espaços com uma ventilação mínima, grandes concentrações de gás refrigerante no ar podem colocar as pessoas em risco de asfixia. Os sistemas hidrónicos com unidades de arrefecimento também necessitam de refrigerante para funcionarem, mas o sistema médio utiliza menos 66 a 75 por cento de refrigerante do que um

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