TÉCNICA 90 III. Valas e cabos Na execução de valas a profundidade mínima para enterrar os cabos, será especificada no projeto de acordo com a regulamentação em vigor, de 0,60 m, podendo, tratando-se de terreno rochoso ser reduzida, sem o prejuízo de nas travessias dos caminhos internos do parque ser de atender ao seguinte: • A profundidade de enterramento dos cabos não será inferior a 1,00 m, e numa extensão de 0,50 m para cada lado da via, aplicando- -se para proteção mecânica exterior altamente resistente ao impacto, corte e elementos abrasivos como por exemplo uma camada de betão com 10 cm. • As travessias deverão ser realizadas, tanto quanto possível, perpendicularmente ao eixo das vias. • Estas profundidades poderão ser diminuídas, caso as morfologias do terreno assim o obriguem (ex. terreno rochoso), caso em que se atenderá às salvaguardas referidas no ponto 521.9.6 das RTIEBT, para baixa tensão. • O fundo das valas deverá ser convenientemente preparado de forma a permitir um perfeito assentamento das canalizações. Estes ficarão envolvidos em areia de granulometria fina e regular ou em terra limpa de pedras e outros detritos. • As canalizações serão sinalizadas através de dispositivos de aviso colocados acima das mesmas, a uma distância de pelo menos 10 cm. Estes dispositivos serão constituídos por redes plastificadas ou de material plástico de cor vermelha. • A segurança contra queda de pessoas nas valas, consoante a profundidade prevista para as escavações, a geologia e coesão dos terrenos, o grau de humidade, o comportamento sob a ação das águas, e a existência de redes técnicas enterradas, será assegurada por recurso a entivação e/ou escoramento e barreiras físicas de materiais adequados às com resistência suficiente que garanta a efetiva proteção contra o trespasse e queda para o seu interior. Estas barreiras deverão ser sempre colocadas a uma distância não inferior a 1,00m dos bordos do mesmo; • Previamente ao início da abertura das valas, será elaborado um plano de proteção o qual será validado pela Coordenação de segurança como parte integrante do PSS. Dimensionados em projeto consoante o fim a que se destinam, os cabos elétricos possuirão secção e nível de isolamento, adequado à corrente que transitará nos circuitos. Em locais expostos à radiação solar, os cabos deverão ter características adequadas às influências externas AN3 – Radiações solares fortes. Os cabos para a instalação de Corrente Alternada, nomeadamente ligação do inversor ao transformador possuirão alma condutora em cobre, flexível classe 5, isolamento em etileno-propileno (EPR), temperatura admissível na alma condutora de 90°C em regime permanente, e nível de isolamento de 1,8/3,0 kV, ou, se for o caso isolamento em Polietileno Reticulado (XPLE) e nível de isolamento mínimo de 1kV. Naturalmente que os cabos e seus acessórios a usar verão garantir marcação de conformidade CE. Para a passagem do cabo solar na estrutura de suporte dos módulos, são utilizados os próprios elementos estruturais, fazendo a sua descida pelo pilar da estrutura até ao Quadro de Junção associado. O cabo solar tem como função assegurar a ligação entre as “strings” (fileiras de Exemplo de montagem de módulos fotovoltaicos. Exemplo de trincheiras para cablagem.
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