TÉCNICA 80 O corte por arranque de apara e um processo tecnológico complexo, na medida em que não é um corte puro, mas de deslizamento do material, cujo objetivo e atribuir forma às pecas a partir de uma peça semiacabada, por ação de uma ferramenta de corte, que procede a remoção mecânica do material excedentário na forma de aparas/limalhas. A formação e arranque de cada apara é consequência da ação mecânica da aresta de corte da ferramenta, cuja dureza e sempre superior à do material a trabalhar. Como se ilustra no quadro os parâmetros base referem-se às condições de partida para a execução da operação, e neles incluem-se as condições do elemento a trabalhar (dimensões, geometria, tipo e acabamento da superfície, e suas tolerâncias), bem como a composição química, estrutura e propriedades, as quais determinam a seleção da ferramenta a utilizar. Já nos parâmetros selecionados o tipo de máquina, arquitetura configuração geométrica (horizontal ou vertical); função, acessórios e/ou ferramentas suas dimensões, pesos máximos e dureza, tamanho da mesa de trabalho, a carga máxima que esta suporta, os eixos e motores de eixos, as velocidades e gama de rotações e outras valências. A utilização ou não de lubrificantes ou refrigerantes no processo dependerá do calculo de tipo de corte, também do tipo de peça. As vibrações, atritos e temperaturas que se possam desenvolver serão naturalmente parâmetros a estudar e mitigar na produção, uma vez que influenciam a qualidade, desgaste e fadiga do material e economia do processo. Quanto a máquinas são muito diversificadas consoante o objetivo a atingir, podendo indicar-se, sem exaustão, serrotes, engenhos de furar, ponteadores e brocas, fresadoras, tornos de tipificação vária, copiadores, retificadoras, e eletrorosserras, de entre outas. Requisito essencial para o corte por arranque de apara, é que a ferramenta seja mais dura que o material a cortar. Outro fator importante é que tanto a peça como a ferramenta devem estar fixos, seguros e com rigidez, de modo a permitir a penetração do gume cortante quando aplicada a força necessária para vencer a resistência do material a cortar. É importante avaliar previamente ao procedimento, o tipo de metal que está a ser manuseado para corte como o tipo de aço, a espessura, o volume da peça, a aplicação final, características e particularidades que são fundamentais para a escolha da técnica e os processos de corte mais adequados. Processos de corte a quente (segundo especificações geométricas e tolerâncias dimensionais da ISO 9013): I. Corte a laser – técnica que usa feixes luminosos concentrados no metal, que formam uma lamina Corte por oxicorte. Corte a plasma.
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