TÉCNICA 98 bem, os incluam no sistema de AT, e desta forma asseguram um modelo mais uniforme de gestão. Veja-se por exemplo se for necessária a interligação com o Sistema Automático de Deteção de Incêndio (SADI), em que é necessário tomar medidas capazes de evitar a ativação intempestiva do sistema. Os trabalhos a quente devem ser requeridos e instruídos com uma breve descrição dos trabalhos a realizar para que o responsável da instalação, da atividade e do local exato de execução, considere a sua compatibilidade com as condições existentes e adote as medidas necessárias de prevenção, como por exemplo, configurar a Central de Deteção de Incêndios (CDI) para a situação. Quando aplicável, deverão ser disponibilizados os diagramas das redes técnicas, que poderão servir de instrução da “Autorização para trabalho a quente”. Neste documento definem- -se etapas a lista sequencial de cada passo da operação antes, durante e depois do trabalho, funcionando assim este documento AT como guia com as instruções e medidas a implementar para a execução dos trabalhos. A OSHA [Occupational Safety and Health Administration] define trabalho a quente como qualquer atividade que envolva a queima, a produção de chama aberta ou produza calor e/ou faíscas capazes de originar uma fonte de ignição, incêndios ou explosões. compreende operações diversas como a soldadura, corte, esmeril, brasagem, queima ou fusão de substâncias que podem produzir faíscas ou chamas com uma temperatura suficiente para incendiar vapores inflamáveis e/ou materiais combustíveis. Podem incluir-se aqui serviços em áreas elétricas ou em atividades e ambientes com temperatura suficiente para incendiar vapores inflamáveis e/ou materiais combustíveis. Antes do início das operações que envolvem a realização de trabalhos a quente, os riscos devem ser considerados e avaliados, com vista à adotação medidas preventivas adequadas. Desde logo a ponderar todas as alternativas ao trabalho a quente menos perigosas, por exemplo, junções por aparafusamento, encaixes, flanges ou ligações adesivas ou corte com serra em vez de maçarico, com menor geração de calor, ou executar o trabalho em local sem exposição a ignições. O emprego de uma AT não será eficaz se a área designada para trabalhos a quente se enquadrar exclusivamente nos seguintes critérios: i. A edificação ou local de ocupação são totalmente incombustíveis, inclusive no isolamento térmico de paredes e coberturas, caso houver. ii. Existência de barreiras, lonas e cortinas para soldaduras de proteção até ao pavimento, ignífugas, que assegurem a separação de outras áreas da edificação ou local da de realização do trabalho a quente. iii. Ausência de líquidos, gases, névoas, poeiras, vapores inflamáveis ou que o acondicionamento de líquidos inflamáveis e combustíveis contentorizados e armazenados em locais seguros, não sujeitos a ignição e aprovados para tal finalidade, se atingidos por propagação de calor e chama. iv. Existência de um programa regular de controlo, monitorização, limpeza e inspeção para assegurar o adequado cumprimento dos critérios de segurança estabelecidos. Usar um modelo de AT facilita o raciocínio e a ponderação não apenas, na identificação e avaliação dos riscos, como na adoção e e controlo das medidas preventivas necessárias. Assim, sem prejuízo de outras soluções, será adequado que por exemplo que compreenda os seguintes os pontos: 1. Áreas definidas - compreende a identificação dos locais para o qual é dada permissão para a realização do trabalho, livremente, restringido (condicionado) ou proibido; Assim, antes do início de qualquer trabalho a quente, deverá efetuar-se uma visita de avaliação de condições ao local e áreas adjacentes, devendo estas estar limpas e isentas de agentes combustíveis, inflamáveis, tóxicos e contaminantes. 2. Existência de Procedimento – conceção e/ou escolha de um modelo Área que requer autorização com vários locais de trabalho a quente.
RkJQdWJsaXNoZXIy Njg1MjYx