72 DOSSIER SMART CITIES Outro elemento distintivo na monitorização do uso de energia é a integração de sensores de qualidade do ar interior, que medem parâmetros como temperatura, concentração de CO₂ e material particulado em tempo real. Esta funcionalidade não apenas permite correlacionar as condições ambientais com os consumos de energia, como também gera alertas em tempo real para gestores e utilizadores dos edifícios. “A combinação entre previsão de consumos e monitorização da qualidade do ar interior permite não só poupança de energia, mas também melhores condições de conforto e saúde”, destaca Isabel Azevedo. A segunda vertente da plataforma foca-se na produção de eletricidade de base renovável. Esta funcionalidade tem como objetivo principal facilitar a monitorização e gestão das iniciativas de autoconsumo individual e coletivo, assim como a criação de comunidades de energia renovável (CER) por parte das autoridades locais. Nesse sentido, foram desenvolvidos algoritmos de previsão com inteligência artificial que analisam de forma contínua os dados de produção de eletricidade nos edifícios considerados, e preveem a quantidade de eletricidade produzida para os próximos sete dias. Esta previsão permite otimizar a utilização da eletricidade produzida localmente, seja em regime de autoconsumo individual, coletivo ou em comunidades de energia renovável, e permite identificar anomalias na performance das centrais de produção fotovoltaica. De forma a facilitar esta monitorização, a plataforma integra um sistema de alarmística para sinalizar quedas de produção ou necessidades de manutenção preventiva. Imagem de dashboard geral do protótipo da plataforma de gestão de energia (bloco de consumo e produção de energia de edifícios municipais). de inteligência artificial, desenvolvidos no âmbito do projeto, que permitem identificar padrões de consumo por edifício. Estes algoritmos permitem a criação de modelos preditivos do consumo para a semana seguinte, e a identificação de anomalias na utilização de energia (com a criação de alarmística dedicada). A informação obtida facilita a identificação de ineficiências e orienta intervenções direcionadas para a melhoria do desempenho. Figura 1. Imagem de dashboard geral do protótipo da plataforma de gestão de energia (bloco de consumo e produção de energia de edifícios municipais). Outro elemento distintivo na monitorização do uso de energia é a integração de sensores de qualidade do ar interior, que medem parâmetros como temperatura, concentração de CO₂ e material particulado em tempo real. Esta funcionalidade não apenas permite correlacionar as condições ambientais com os consumos de energia, como também gera alertas em tempo real para gestores e utilizadores dos edifícios. “A combinação entre previsão de consumos e monitorização da qualidade do ar interior permite não só poupança de energia, mas também melhores condições de conforto e saúde”, destaca Isabel Azevedo. Figura 2. Imagem de dashboard de qualidade do ar interior do protótipo da plataforma de gestão de energia (bloco de consumo e produção de energia de edifícios municipais). Imagem de dashboard de qualidade do ar interior do protótipo da plataforma de gestão de energia (bloco de consumo e produção de energia de edifícios municipais). de inteligência artificial, desenvolvidos no âmbito do projeto, que permitem identificar padrões de consumo por edifício. Estes algoritmos permitem a criação de modelos preditivos do consumo para a semana seguinte, e a identificação de anomalias na utilização de energia (com a criação de alarmística dedicada). A informação obtida facilita a identificação de ineficiências e orienta intervenções direcionadas para a melhoria do desempenho. Figura 1. Imagem de dashboard geral do protótipo da plataforma de gestão de energia (bloco de consumo e produção de energia de edifícios municipais). Outro elemento distintivo na monitorização do uso de energia é a integração de sensores de qualidade do ar interior, que medem parâmetros como temperatura, concentração de CO₂ e material particulado em tempo real. Esta funcionalidade não apenas permite correlacionar as condições ambientais com os consumos de energia, como também gera alertas em tempo real para gestores e utilizadores dos edifícios. “A combinação entre previsão de consumos e monitorização da qualidade do ar interior permite não só poupança de energia, mas também melhores condições de conforto e saúde”, destaca Isabel Azevedo. Figura 2. Imagem de dashboard de qualidade do ar interior do protótipo da plataforma de gestão de energia (bloco de consumo e produção de energia de edifícios municipais). Imagem de dashboard de produção e autoconsumo do protótipo da plataforma de gestão de energia (bloco de consumo e produção de energia de edifícios municipais). A segunda vertente da plataforma foca-se na produção de eletricidade de base renovável. Esta funcionalidade tem como objetivo principal facilitar a monitorização e gestão das iniciativas de autoconsumo individual e coletivo, assim como a criação de comunidades de energia renovável (CER) por parte das autoridades locais. Nesse sentido, foram desenvolvidos algoritmos de previsão com inteligência artificial que analisam de forma contínua os dados de produção de eletricidade nos edifícios considerados, e preveem a quantidade de eletricidade produzida para os próximos sete dias. Esta previsão permite otimizar a utilização da eletricidade produzida localmente, seja em regime de autoconsumo individual, coletivo ou em comunidades de energia renovável, e permite identificar anomalias na performance das centrais de produção fotovoltaica. De forma a facilitar esta monitorização, a plataforma integra um sistema de alarmística para sinalizar quedas de produção ou necessidades de manutenção preventiva. Figura 3. Imagem de dashboard de produção e autoconsumo do protótipo da plataforma de gestão de energia (bloco de consumo e produção de energia de edifícios municipais). De forma geral, pretende-se que estes desenvolvimentos apoiem os municípios da gestão de energia dos edifícios públicos, garantindo assim o cumprimento das metas de redução no uso de energia definidas pela Revisão da Diretiva Europeia para a Performance Energética dos Edifícios, assim como o reforço no papel dos municípios de “liderança pelo exemplo”.
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