8 EDITORIAL Neste início de 2023, o setor da envolvente do edifício antecipa, nesta edição, as perspetivas que se colocam ao mercado. Das janelas às portas, passando pela eficiência na área das fachadas, damos a conhecer tendências, preocupações mas também oportunidades que se colocam ao setor. No campo das janelas, a ADENE e a ANFAJE analisam o que espera ao mercado este ano, que se apresenta como “desafiante e de incerteza” para a economia portuguesa, para a fileira da construção e do imobiliário e, por consequência, para o setor das janelas, portas e fachadas eficientes. Os responsáveis do setor esperam que chegue a tão desejada retoma dos programas públicos na área das janelas e da eficiência dos edifícios e o lançamento de novas medidas de políticas públicas “que reforcem a procura, nomeadamente, no que diz respeito aos programas relativos ao lançamento de nova construção”, como lembra João Ferreira Gomes, presidente da ANFAJE, em artigo de opinião mais à frente. Todavia, a guerra na Ucrânia, a inflação, os custos das matérias-primas e da energia são ainda os grandes inimigos da economia nacional e que obstaculizam algum investimento das empresas nacionais. Nesta primeira edição do ano da Novoperfil conte ainda, entre toda a atualidade que marca o setor, com um dossier dedicado à sustentabilidade e materiais no segmento das portas. Damos-lhe a conhecer casos de empresas que atuam neste mercado e que inovam cada vez mais em processos de economia circular rumo à descarbonização e à redução da sua pegada de carbono. Continue a acompanhar o setor da envolvente em www.novoperfil.pt e fique a par de tudo o que se passa no mercado em Portugal! 2023: resiliência e ânimo no setor da envolvente Guimarães recebe primeiro hotel com construção híbrida da Península Ibérica Economia verde: Santander financia Grupo Casais em 9 milhões de euros. O Santander está a financiar o Grupo Casais nummontante superior a 9 milhões de euros naquele que será o primeiro complexo de construção híbrida da península ibérica, em Guimarães. O empreendimento, que irá incluir um hotel (B&B), com capacidade para 95 quartos, 44 estúdios para arrendamento e um espaço comercial, encontra-se em fase de conclusão. Pela sua vertente sustentável, o projeto enquadra-se no propósito do Banco em apoiar a transição para uma economia verde. E está alinhado com a sua estratégia de oferecer aos clientes orientação, assessoria e soluções específicas de negócios, bem como a possibilidade de investirem numa vasta oferta ESG, de acordo com as suas preferências de sustentabilidade. O edifício, assinado pelo arquiteto Mário Fernandes, contempla várias soluções off-site que integram preocupações de sustentabilidade ambiental, ao nível da saúde ocupacional dos futuros utilizadores e ainda relativamente à eficiência energética. Este é considerado um projeto inovador pelo seu processo de construção. É mais amigo do ambiente, pois utiliza madeira de engenharia e um terço do betão de um edifício tradicional, permitindo uma redução de poluição sonora e de resíduos emmais de 50% e 70%, respetivamente.
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