ENTREVISTA 73 PERFIL Um momento do encontro com Lars Weisner, diretor da Glasstec e Olivier Hubing, na sede da Interempresas Media. de vidro até algumas mais pequenas, mas serão sempre exemplos muito claros do que pode acontecer em desenvolvimentos futuros. Vão acontecer coisas muito interessantes neste espaço. A Glasstec sempre deu grande importância às startups, empresas empreendedoras que trazem novas visões e tecnologias para o desenvolvimento do setor. O certame voltará a incluir uma área dedicada a estas novas empresas? Sim, vamos ter uma zona Startup. Estudámos em pormenor aquilo que será apresentado neste espaço, as inovações que despertarão o interesse dos visitantes. O objetivo é proporcionar às empresas jovens e empreendedoras uma plataforma para se apresentarem sem terem de investir na construção de um grande stand, o que representa um investimento importante. Esta zona possibilita um acesso simples ao mundo da tecnologia do vidro. Alguma das startups apresentadas em edições anteriores conseguiu transformar o seu projeto numa empresa consolidada no setor do vidro? Três empresas que já o fizeram no passado voltarão a expor nesta área, e duas outras estarão presentes na exposição geral da Glasstec. Isto significa que esta iniciativa está a funcionar, que as empresas que participaram na exposição conseguiram o que pretendiam e querem agora participar na feira. Algumas destas empresas estavam mais centradas no mercado alemão, mas obtiveram muitos contactos comerciais internacionais para a criação de negócios. Na verdade, é difícil saber em que fase de progresso se encontram as empresas que obtiveram contactos em resultado da sua participação na zona Startup, mas se há empresas que repetem a experiência e outras que já são expositores regulares, penso que o resultado da iniciativa seja positivo, melhor do que poderíamos esperar. O sucesso de uma feira, para além do número de expositores e de visitantes, pode ser constatado pela possibilidade de estabelecer ligações com profissionais e criar negócios. Quais são as oportunidades oferecidas pela Glasstec nesse sentido? Foram programadas iniciativas específicas para promover essas ligações? Como feira do setor, perguntamo-nos como podemos ajudar o setor do vidro a enfrentar os desafios globais e a encontrar soluções para esses mesmos desafios. Apesar de não pertencermos ao setor do vidro, prestamos apoio e falamos com representantes de muitas empresas e associações. Estes debates conduzem sempre à transição para a economia circular, tecnologias digitais e descarbonização. Por isso, abordámos o evento com estas três preocupações em mente, que farão parte de muitas das sessões da Conferência Glasstec. Criámos também o Glass Melting Pot, uma plataforma de discussão interativa entre a investigação e o setor, para que as empresas e os investigadores das universidades possam reunir ideias sobre os temas centrais acima referidos, apresentá-las e ver como podem ser geridas no
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