ENTREVISTA 38 PERFIL ROGER BOU, DIRETOR DA CONSTRUMAT “A Construmat do passado era mais focada em materiais e atualmente concentra mais sistemas de construção” Mònica Escolà A Construmat 2024 encerrou uma edição de sucesso, antes de recuperar o seu formato bienal original. Deste modo, o próximo ano inicia uma nova era, onde as soluções de construção foram impostas aos produtos, e onde se espera um novo aumento de expositores, tendo em vista a ampliação para dois pavilhões para a edição de 2025, como adianta o diretor, Roger Bou, em entrevista. Qual é o balanço da última edição do Construmat? Atingimos os objetivos que tínhamos estabelecido, que eram bastante ambiciosos e não foi fácil porque o setor está a crescer, mas não de forma tão acelerada. Crescemos 40% no número de visitantes e 50% nas empresas, em relação a 2023. Além disso, a nível quantitativo, que é o mais relevante, funcionou muito bem. O apoio que estamos a receber é muito positivo, foram assinados acordos e colaborações com profissionais de todo o país, mas também foram feitos bons contactos a nível internacional, não só por contarmos com Marrocos como país convidado, mas também com expositores da Turquia, Ásia... e ainda com Portugal e França, que fizeram parte do nosso target na zona do Mediterrâneo, pelo que os contributos têm sido muito positivos. Uma edição da Construmat onde a reabilitação tem desempenhado um papel importante, especialmente na parte do congresso. Este é um dos desafios do setor da construção? A questão da reabilitação do parque edificado atual movimenta bastante volume de negócio mas, por outro lado, conta também com muita ajuda da União Europeia e devemos tentar fazer uma boa reabilitação, com eficiência energética, acessibilidade em todos os edifícios existentes em Espanha. Portanto, é um dos focos, mas não o único, porque no Congresso falou-se de grandes obras de infraestrutura, novos projetos habitacionais de construção, projetos internacionais como o aeroporto de Istambul, entre outros. No entanto, a reabilitação sustentável focada na eficiência energética é uma questão que está em jogo e temos que ser capazes de aproveitá-la. Roger Bou é o diretor da Construmat.
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