ENTREVISTA 35 PERFIL Gabriela Costa Como se vem afirmando o conceito único da exposição Architect@Work na Europa, e o que motivou a realização do evento em Portugal, em 2023 e 2024? Em 2003 tivemos a ideia de organizar uma feira exclusiva para arquitetos e designers de interiores, pois várias pesquisas indicaram que estes profissionais eram frequentemente convidados para eventos que poderiam ser relevantes, mas que não atendiam de forma específica às suas necessidades muito particulares. Essas necessidades eram claras: queremos ver inovações de produtos, inspirar-nos e fazer networking num ambiente agradável, sem perder muito tempo. Este foi o ponto de partida para a Architect@Work (A@W), que começou na Bélgica e tem vindo a expandir-se cada vez mais pela Europa. Em 2023, Portugal pareceu-nos o próximo passo perfeito, pois o setor mostrava grande interesse em ter-nos na sua capital. E o sucesso foi imediato. Em toda a minha carreira já participei em várias expansões e primeiras edições deste conceito único, mas nunca atraímos tantos visitantes num primeiro ano como em Portugal. Foi realmente impressionante e provou que o país precisava de um conceito como a A@W. Que tipo de inovações têm que apresentar nos seus stands as empresas participantes? E como se processa a avaliação prévia do júri a essas inovações? Os nossos expositores estão divididos em categorias, como envelope de construção/edifício (acabamento de exterior); sistemas de construção; acabamentos interiores; serviços; IT e meios de comunicação; e organizações e associações comerciais. Todos os expositores devem focar-se nas características inovadoras dos seus produtos, materiais ou serviços na apresentação do seu stand. E pensar em produtos novos que nunca foram mostrados antes, ou inovações técnicas que permitam que um produto originalmente concebido para interiores seja agora perfeito para o uso exterior. As opções são inúmeras. O setor em Portugal mostrava grande interesse e nunca atraímos tantos visitantes num primeiro ano
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