BM14 - InterMETAL

5 Tecnologia Efacec emmissão espacial europeia de defesa planetária A Efacec integra a missão espacial Hera, a primeira dedicada à defesa planetária na Europa, com lançamento previsto para 2024. A missão HERA da ESA é coordenada com a missão DART, da NASA, ambas fazendo parte da missão de cooperação AIM – Asteroid Impact Mission – que tem como destino a cintura de asteroides, localizada numa órbita entre Marte e Júpiter. A Efacec participa na missão com o altímetro LIDAR. O alvo da missão é um pequeno asteroide que, nesta primeira fase no final de setembro, será impactado pelo DART e numa segunda fase será estudado pelo HERA, sendo a Efacec responsável pelo altímetro LIDAR (Light Detection And Ranging), um instrumento baseado em tecnologia laser capaz de medir distâncias até 14 km com precisão de 10 cm, que irá fazer o levantamento topográfico da cratera criada pelo impacto do DART no asteroide e também ajudar na navegação da sonda. “Esta é uma grande encomenda para a Efacec, a segunda maior de sempre em mais de 15 anos de atividade na área aeroespacial, apenas ultrapassada pelo monitor de radiação que a empresa entregou no ano passado para a missão JUICE, e comprova a capacidade da Efacec em liderar projetos de hardware de eletrónica de voo e de se posicionar como fornecedor de tier-1, ou seja, trabalhando diretamente com o construtor do satélite – neste caso, a OHB.”, afirma Tiago Sousa, Space Projects Manager da Efacec. EDITORIAL Nas últimas edições das feiras nacionais e internacionais foi notório o aumento das soluções de automação de processos apresentadas pelos principais fornecedores da indústria. As alterações nos hábitos de consumo e as crescentes exigências ambientais, aliadas à falta de mão de obra e ao aumento dos custos de produção, levam cada vez mais empresas a procurar melhorar processos, incorporando novas tecnologias e investindo em I&D. A indústria metalomecânica - a que mais contribui para o PIB português - é também das mais afetadas pelas atuais circunstâncias. Não obstante, o setor tem um longo historial de resiliência face às dificuldades e, nesta fase, procura atualizar-se, investindo em novas tecnologias que permitam às empresas reduzir custos e aumentar a produtividade, sem pôr em risco a qualidade do produto final. Só assim será possível manter as exportações do cluster Metal Portugal que, já este ano, ultrapassaram os dois mil milhões de euros por três meses consecutivos. Entre as soluções mais procuradas estão as que se destinam a automatizar tarefas repetitivas ou que representam perigo para os operadores. É o caso da soldadura robotizada. Nesta edição da InterMetal explicamos-lhe quais as vantagens deste processo para a indústria metalomecânica e mostramos-lhe algumas das soluções disponíveis no mercado nacional. Também no campo do corte de chapa, há novidades que visam alavancar a eficiência produtiva das empresas. Cada vez mais, os fornecedores de máquinas apostam em melhorias tecnológicas que vão muito além do equipamento, desde soluções para carga e descarga automática, até ao software que liga as máquinas entre si e as conecta ao ERP da empresa. Mas, a tecnologia é apenas uma variável da equação. Em entrevista à InterMetal, Nuno Mineiro, diretor geral da Roboplan, defende que o serviço ao cliente, o desenvolvimento de soluções à medida e a dedicação do fornecedor a cada projeto são determinantes para o sucesso das empresas, principalmente em alturas difíceis. Para ler na página 16. Esta ideia reforça um princípio importante: as máquinas e a tecnologia são importantes, mas as pessoas são essenciais. Que possamos sempre continuar a pensar assim. Boa leitura! A importância da variável humana

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