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21 CIBERSEGURANÇA COMO É QUE A IA ESTÁ A REFORÇAR A CIBERSEGURANÇA NO ÂMBITO INDUSTRIAL? As ferramentas de IA contribuem para a antecipação e neutralização de amea- ças e para a gestão de incidentes de cibersegurança com maior capaci- dade de reação e eficácia, através da análise de uma grande quantidade de informação sobre o contexto e sem a necessidade de intervenção humana altamente especializada. Estas técnicas podem rastrear os pas- sos dos atacantes através de cadeias como a Cyber Kill Chain e sistemas sofisticados capazes de aprender a partir do contexto, raciocinar para identificar relações entre ameaças e tomar decisões críticas. A implicação da IA na cibersegurança tem quatro objetivos básicos: • Gestão massiva de informação: a IA determina quais as situações e ataques que têm prioridade de gestão e quais são falsas ameaças, desbloqueando a carga de trabalho dos sistemas • Resposta em tempo real: a IA per- mite tomar medidas imediatas como resposta aos ataques para minimizar riscos, com base numa infinidade de dados e de contextos • Automatização: automatização da resposta a muitas das ameaças, minimizando o seu custo quanto à deteção e resposta • Previsão: a IA ajuda a uma melhor análise pericial de ataques prévios, o que se traduz numa melhoria das defesas. Estes objetivos são aplicáveis a dife- rentes áreas nas quais se está a aplicar a IA em matéria de cibersegurança, sendo algumas delas as seguintes: • Gestão de intrusões • Proteção “antimalware” • Gestão de fraude • Ciberinteligência • Gestão de identidades e acesso • Prevenção de correio malicioso. Para implementar uma boa estratégia de IA em cibersegurança, as empresas devem ter um plano estratégico que têm de respeitar, e que deverá passar pelas seguintes etapas: • Criar uma plataforma de dados: identificar fontes de dados e criar plataformas de dados para colocar em funcionamento a IA. • Selecionar casos de utilização de ele- vado impacto: selecionar umconjunto de casos de utilização relevantes para acelerar e maximizar os benefícios. • Colaborar externamente: colaborar com parceiros estratégicos para melhorar a inteligência quanto a ameaças. • Implementar Soar: implementar orquestração de segurança, auto- matização e resposta para melhorar a gestão da segurança • Formar ciberanalistas: capacitar os analistas cibernéticos para que dominem a IA • Governança eficaz: estabelecer um modelo de administração da IA em cibersegurança para oferecer melhorias a longo prazo de forma transparente e ética. IA: A BASE DA CIBERSEGURANÇA ATUAL Os analistas de cibersegurança são sobrecarregados devido ao imenso volume de unidades de informação que devem vigiar para combater intrusões, sendo que o volume e a complexidade dos ciberataques cresceu consideravel- mente nos últimos anos. Por este e por outros motivos, o relatório 'Inteligência artificial no mercado da cibersegu- rança: prognóstico global até 2026', da MarketsandMarkets, conclui que o setor da inteligência artificial em cibersegurança alcançará os 38 200 milhões de dólares em 2026, o que representa um crescimento médio anual de 23,3%. A incapacidade dos equipamentos tradicionais para lidar com riscos infor- máticos demonstra que apenas com IA as empresas poderão reforçar os seus sistemas de defesa e a ciber- segurança poderá tornar-se mais inteligente que os ataques ciberné- ticos. Esta necessidade está a abrir o caminho às plataformas da Nexus Integra. n

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