47 ESTRADAS Dos 2.500 empregados da empresa em todo o mundo, 1.700 trabalham na fábrica de Boppard. Inaugurada em 1961, é a maior das cinco unidades de produção da Bomag no mundo: Alemanha, Estados Unidos (Ridgeway), Itália (Alfonsine), China (Changzhou) e Índia (Pune). Atualmente, a empresa está presente em 150 países, quer através das suas 12 filiais (a última em Espanha, após a recente aquisição da Maquinter), quer através dos seus 400 distribuidores. Ingo Ettischer, presidente da empresa desde julho passado, explicou na sua saudação aos participantes que “a Bomag tem uma tradição e um legado muito importantes desde 1957. Desde então, não parou de crescer graças a um sentido de inovação e a uma carteira de produtos que não pára de crescer”. Uma carteira que ultrapassa atualmente os 250 produtos e que ultrapassou os mil milhões de euros de vendas em 2023. Previamente, Jörg Unger, presidente da divisão Road Equipment da Fayat, apresentou alguns dos números do grupo francês, fundado em 1957 e que adquiriu a empresa Bomag em 2008. Atualmente, o Grupo Fayat tem mais de 23.000 empregados, está estruturado em sete divisões e tem 234 empresas em 170 países. No seu discurso, Unger referiu-se às origens familiares de ambas as empresas e apontou a inovação como “o grande desafio que temos enquanto grupo”. Tal como Ettischer salientou, pertencer ao Grupo Fayat é um grande apoio para a empresa que lidera: "Uma das melhores notícias para a Bomag é fazer parte do Grupo Fayat. Dá-nos mais estabilidade e permite-nos ter uma visão a longo prazo da empresa". "A Bomag tem uma herança como marca de qualidade superior com uma presença global. Estamos imersos num processo de transição, digitalizando as nossas máquinas e os nossos processos internos, apostando na sustentabilidade das máquinas e da empresa", continuou o presidente, que destacou quatro grandes áreas de trabalho em que a empresa está imersa: segurança e saúde, motores alternativos, condução autónoma e digitalização. Apesar do desenvolvimento da sua gama eletrificada, Jonathan Stringham, vice-presidente de vendas e marketing da Bomag, salientou que a falta de regulamentação é um dos principais obstáculos à penetração desta tecnologia, embora se tenha mostrado otimista quanto ao futuro: "embora o custo ainda seja superior ao das máquinas convencionais, estamos a assistir a uma descida do preço das baterias". CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS 4.0 Durante estas Jornadas de Inovação, a digitalização aplicada às máquinas e aos trabalhos de construção de estradas foi o centro das atenções. A Bomag incorpora tecnologia de ponta para melhorar o desempenho, a segurança e a eficiência dos seus equipamentos. Jonathan Stringham explicou o que a empresa entende por construção rodoviária eficiente: "não se trata apenas de fabricar boas máquinas. Temos de ser capazes de compreender melhor os custos e controlar os processos. O próximo passo é a digitalização e a análise dos dados do local para sabermos do que vamos precisar". Jörg Unger, presidente da Divisão de Equipamento Rodoviário da Fayat. Ingo Ettischer, presidente da Bomag.
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