BO13 - EngeOBRAS

ENTREVISTA 34 condições geológicas, embora tenhamos experiências recentes de 700 m de profundidade a 4 m de diâmetro, incluindo 1.000 m de piloto. O nosso parque de máquinas é composto por Robbis 91, 71, 73, 34, Easer, Rhino 1.000, DR50Y, Indau, etc. Pode mencionar alguns projetos relevantes que tenham executado através da perfuração Raise Boring? Atualmente, trabalhamos a partir das subsidiárias de Portugal e Espanha, na faixa pirítica, executando todo o tipo de trabalhos verticais para clientes como Sandfire Matsa, Somicor-Boliden e Almina. Em segundo lugar, a perfuração com recuperação contínua de testemunho. Quais são os principais serviços que estão a oferecer através desta modalidade? Executamos perfuração de testemunho contínuo onde os nossos clientes querem explorar, o que abrange desde sondagens de superfície até 1.500 m, até sondagens no interior da mina, até 900 m. Estão a trabalhar mais na construção, na engenharia civil, na mineração, etc.? Atualmente, estamos a trabalhar exclusivamente para a mineração, liderando o mercado português. A nossa ambição é colocar a Drillcon Perforaciones España ao nível da Drillcon Iberia, em termos de negócio de perfuração com recuperação contínua de testemunhos. De que equipamento dispõem para realizar este tipo de trabalhos? Algum projeto relevante que queira destacar? Na Drillcon, dispomos de uma grande variedade de equipamentos, U8 Smart, DBS's 15, Cs 10, 14 Onram1500 e muitos outros. Atualmente, temos muitos trabalhos em Portugal. E, por último, mas não menos importante, o revestimento de poços com betão projetado. Que serviços oferecem através desta linha de negócio? Há já alguns anos que incorporámos o revestimento de poços. Uma vez executados os poços, os clientes solicitam-nos o seu revestimento, o qual executamos através de robôs de revestimento. Este robô é suspenso por um guincho que é controlado a partir da cabine, tal como o projetado. Chegámos a quase 500 m de profundidade com um diâmetro de 4 m. Como sabe, existem macrotendências muito definidas no nosso setor, como a digitalização, a eletrificação ou a automatização. Como é que todas elas se refletem hoje na Drillcon? É verdade, a digitalização, a eletrificação e a automatização são três temas de total atualidade... são uma realidade. No nosso caso, estamos em plena transformação digital e posso dizer que, no ano passado, incorporámos sistemas de gestão que nos permitem melhorar a qualidade da informação, bem como a rapidez na sua obtenção, para podermos tomar as melhores decisões. Estes sistemas estão focados na gestão da nossa frota de máquinas (Hyrma), gestão de stocks (Extend) e, por último, gestão de pessoal e perfuração (Qbis). No que diz respeito à automatização, começámos a fazer perfuração automática em perfuração contínua, no interior da mina, uma vez que há muito tempo perdido, por motivos óbvios da operação. E o que nos pode dizer sobre outros valores importantes, como a segurança ou a sustentabilidade nos seus trabalhos? Como bem refere, tanto a segurança como a sustentabilidade são dois pilares fundamentais na nossa operação. Reforçámos a equipa com técnicos de segurança, que Graças à sua experiência de mais de 60 anos no mundo da perfuração, a Drillcon oferece soluções produtivas, sustentáveis e seguras.

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