ENTREVISTA 19 Todo este dinamismo refletiu-se nos bons resultados obtidos no primeiro semestre do ano: 152,1 milhões de euros em receitas (+6%) e lucro líquido de 2,8 milhões (+32%). Quais foram, na sua opinião, as principais 'alavancas' para alcançar este crescimento? O nosso investimento contínuo, o nosso interesse constante em nos adaptarmos às necessidades dos clientes, em nos digitalizarmos, em nos tornarmos mais circulares, em oferecer aos nossos clientes uma proposta ou serviços que os tornem melhores... Falemos de iniciativas concretas que tiveram lugar durante este ano. Em maio passado, foi inaugurada institucionalmente a Reviver, uma inovadora unidade de recondicionamento industrial. Passada a agitação desses dias... Como está o mercado a reagir a esta nova solução da GAM? Sem dúvida, a Reviver é um projeto muito inovador, o mais ambicioso que a GAM já enfrentou. A procura por esta metodologia e tipo de produto é muito alta no mercado. Queremos que o nosso parque seja alimentado por máquinas fabricadas na Reviver. O nosso desafio é ser cada vez mais eficientes (já começámos com o segundo turno), poder fabricar muitas máquinas, muito bem e a um preço muito bom. É claro que os seus colegas europeus do setor do aluguer ficaram impressionados com esta iniciativa, como ficou claro com o Prémio de Melhor Iniciativa de Sustentabilidade que lhes foi atribuído na última edição dos Prémios Europeus de Aluguer. É o segundo prémio em dois anos que lhes é atribuído por este prestigiado júri. Um motivo de orgulho, certo? Sim, claro que é um motivo de orgulho. A equipa trabalhou muito bem e merece este reconhecimento, sobretudo quando vem dos nossos colegas europeus, que sabem muito sobre o negócio. Valorizamos e agradecemos muito, mas sempre com humildade, porque estamos cientes de que temos de continuar a aprender com todos, com a associação e com os nossos colegas. A Reviver juntou-se a muitas outras iniciativas da GAM relacionadas com a sustentabilidade ambiental lançadas nos últimos anos ('Inquieto', eletrificação da frota de máquinas, etc.). Estou muito errado se afirmar que a sustentabilidade se tornou o eixo central da atividade da empresa? Não, não está nada errado. Os três eixos que hoje motivam a GAM são: as pessoas, a inovação e a sustentabilidade. É sobre estes três eixos que queremos construir o nosso futuro, para que seja sustentável a longo prazo em todos os termos, não apenas financeiro, empresarial, ambiental e humano. A propósito, setembro foi o mês da mobilidade sustentável, um objetivo no qual a GAM tem trabalhado intensamente nos últimos anos através da 'Inquieto' e das suas soluções de transporte urbano 100% elétricas. Quais foram as últimas medidas tomadas para potenciar esta linha de negócio? A 'Inquieto' é um projeto muito ambicioso, apoiado por uma série de leis europeias para a mobilidade urbana. Embora os tempos não tenham sido favoráveis, o processo de implementação das zonas de emissões zero avança lentamente. A legislação para os riders também não tem ajudado, mas a 'Inquieto' continua em frente, a crescer e a melhorar a sua rentabilidade. Acredito que esta tendência se acentuará nos próximos anos. A GAM continua a avançar na sua estratégia de ser um fornecedor integral de serviços para a indústria.
RkJQdWJsaXNoZXIy Njg1MjYx