48 SUSTENTABILIDADE MAQUINARIA DE CONSTRUÇÃO MAIS SUSTENTÁVEL, MESMO DESEMPENHO. UMA REALIDADE OU APENAS IDEALIZAÇÃO? SUSTENTABILIDADE NA MAQUINARIA DE CONSTRUÇÃO: UMA REALIDADE AO VIRAR DA ESQUINA Numa altura em que se procura reduzir as taxas de carbono, em que é premente garantir o cumprimento de metas definidas pela União Europeia (UE), não se pode abordar este tema sem olhar para a indústria da construção, uma das maiores contribuidoras para as emissões de CO2 no ecossistema industrial nacional. Ana Ferreira Segundo dados do Banco de Portugal referentes a 2022, o setor da construção e obras públicas representa um volume de negócios de cerca de 30 538 milhões de euros e tem diretamente envolvidas mais de 330 mil pessoas. É, portanto, essencial ao desenvolvimento económico do país, e posiciona-se com um importante interveniente no alcance das metas climáticas estabelecidas pela UE. METAS CLIMÁTICAS DA UNIÃO EUROPEIA E O PACTO ECOLÓGICO EUROPEU Pode ler-se nos canais online do Parlamento Europeu que: “Para combater as alterações climáticas, o Parlamento Europeu aprovou a Lei Europeia do Clima, que aumenta a meta da UE de redução de emissões líquidas de gases com efeito de estufa para, pelo menos, 55% até 2030 (dos atuais 40%) e torna juridicamente vinculativa a meta de neutralidade climática até 2050. A Lei do Clima faz parte do Pacto Ecológico Europeu, o roteiro da UE rumo à neutralidade climática. Para cumprir esta meta climática, a UE lançou um pacote ambicioso de legislação conhecido como ‘Fit for 55 in 2030’ (ou ‘Objetivo 55’ relativo à meta até 2030), e que Redução de emissões e preocupação ambiental na ordem do dia.
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