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6 MAIS NOTÍCIAS DO SETOR EM: WWW.ENGEOBRAS.PT • SUBSCREVA A NOSSA NEWSLETTER ATUALIDADE Portugal desperdiçou mais de 840 milhões de euros de água tratada em 10 anos Em 2022, 162 milhões de metros cúbicos de água já tratada foi desperdiçada ao longo da rede de distribuição. Foram 88 milhões de euros de água não faturada num ano, e cerca de 840 milhões de euros em dez anos, revela a Deco Proteste. Até 2030, o sistema tem de recuperar as condutas envelhecidas e reduzir perdas de água, recomenda a editora. Os dados têm como base na informação da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) de 2022, e serão publicados na edição de junho da revista Deco Proteste. Com base na análise às perdas de água em Portugal, a editora alerta para a necessidade urgente de reabilitação da infraestrutura de abastecimento de água a nível nacional, que está envelhecida e sujeita a aumentos de perdas de água e de falhas de abastecimento. “É urgente investir num esforço contínuo para reabilitar as condutas e garantir uma rede de abastecimento de água mais renovada e eficiente”, considera Mariana Ludovino, porta-voz da Deco Proteste. “Sabemos que o Plano Estratégico para o Abastecimento de Água e Gestão de Águas Residuais e Pluviais 2030, aprovado em fevereiro do ano passado, e que visa reduzir as perdas até 2030, já está a ser implementado. Mas é preciso acelerar para evitar as perdas – económicas e ambientais - que ainda se registam”, conclui. Fábrica da Cimpor em Alhandra celebra 130 anos de atividade A Cimpor comemora este ano os 130 anos da fábrica de Alhandra, a mais antiga unidade de produção de cimento do país. A propósito da efeméride, a cimenteira anunciou que, até 2030, vai investir cerca de 121 milhões de euros na sustentabilidade e modernização de processos. A fábrica de Alhandra foi inaugurada em 1894, com uma capacidade de produção inicial de 6.000 toneladas de cimento por ano. Em 1960 chegou a ter o maior forno do mundo, com uma capacidade de produção superior a meio milhão de toneladas de cimento por ano. Atualmente, em Alhandra, podem ser produzidas diariamente 9.000 toneladas de cimento que, além de abastecerem Portugal, são exportadas para diversos países. “Estamos conscientes do impacto que esta unidade tem para a economia nacional e local e, por essa razão, vamos continuar a apostar na modernização e melhoria de instalações, tendo como principal objetivo reduzir drasticamente as nossas emissões de carbono. Continuaremos, também, a apostar e fomentar o trabalho que fazemos junto da comunidade local, seja através da criação de emprego, seja no desenvolvimento de competências”, afirma Carlos Melo diretor da fábrica. A aposta da Cimpor deste ano recai sobre a sustentabilidade, uma vez que pretende alcançar a neutralidade carbónica da sua operação até 2050. A utilização de energias renováveis, a modernização de infraestruturas como os fornos ou moinhos são alguns dos projetos previstos e que permitirão a redução da pegada ambiental.

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