BP10 - Interplast
52 RECICLAGEM Repsol, Axens e IFPEN desenvolvem novo processo para impulsionar produção de materiais circulares A Repsol, a Axens, empresa fornecedora de soluções tecnológicas para a indústria, e o IFP Energies Nouvelles (IFPEN), um instituto francês prestigiado pela investigação e formação no domínio da energia, desenvolveram e patentearam um novo processo que melhora a reciclagem química dos resíduos plásticos e impulsiona a produção de materiais circulares. Graças ao novo processo Rewind Mix, é possível remover impurezas de óleos de pirólise de plásticos usados, tais como silício, cloro, diolefinas e metais, e utilizá-las diretamente como maté- ria-prima, semnecessidade de diluição em unidades petroquímicas existen- tes para o efeito. A pirólise é um dos meios promissores para a reciclagem química dos resí- duos plásticos, que de outra forma seriam incinerados ou depositados em aterros, uma vez que permite a produção de plásticos reciclados de qualidade alimentar com uma baixa pegada de carbono. Este novo pro- cesso de melhoria do óleo de pirólise, permite que seja utilizado de forma maciça como matéria-prima nos pro- cessos existentes. A reciclagem química é atualmente uma das soluções mais inovadoras e que se complementa coma reciclagem mecânica. As poliolefinas origina- das pela petroquímica representam atualmente cerca de metade da pro- dução mundial anual de plástico, de cerca de 400 milhões de toneladas, e para as quais a reciclagem é um dos principais objetivos. Hoje em dia, a reciclagemmecânica tem limitações devido à qualidade da matéria-prima (pela mistura de diferentes polímeros e pelo elevado teor de impurezas), o que tem um efeito direto na quali- dade do produto reciclado e nas suas potenciais aplicações, em particular na utilização alimentar. COMBINAR O KNOW-HOW E A EXPERIÊNCIA DOS TRÊS PARCEIROS O processo Rewind Mix foi desenvol- vido no Repsol Technology Lab e nas instalações do IFPEN, através de um exigente plano de desenvolvimento tecnológico. Este plano incluiu testes em instalações-piloto com diferentes tipos de óleos de pirólise, para definir em que condições a futura a futura instalação industrial, e que será inte- grada nas unidades petroquímicas, virá a funcionar. O novo processo baseia-se nos catalisadores da Axens, testados indus- trialmente, e ainda na vasta experiência dos três parceiros no setor da indústria petroquímica. A Repsol, a Axens e o IFPEN, vão analisar a primeira aplica- ção do novo processo numa instalação industrial da Repsol, e a Axens ficará responsável pela comercialização do produto, mediante as licenças neces- sárias para o efeito. A Repsol tem uma longa história de aplicação da circularidade nos seus produtos. Em 2015, foi a primeira empresa a aplicar óleo proveniente C M Y CM MY CY CMY K
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