BP19 - InterPLAST

35 IMPRESSÃO 3D métodos. A impressão 3D pode reduzir significativamente ou eliminar os custos e o tempo de transporte de produtos acabados. Além disso, os produtos são até 50% mais leves do que os fabricados por métodos tradicionais, tornando o transporte dos mesmos mais amigo do ambiente. Uma vez que o fabrico aditivo pode ser feito de forma descentralizada, “é possível produzir o produto, incluindo a embalagem, localmente, o que elimina a necessidade de transportes múltiplos, reduzindo as emissões de CO2 e contribuindo para a sustentabilidade”, diz Rafael Mateus, responsável pela área de fabricação aditiva da Emetrês. Por outras palavras, “o fabrico aditivo pode ser efetuado a partir de um ficheiro informático, o que permite que a produção dos componentes possa ser efetuada próximo do local da utilização”, diz Ana Paula Piedade, professora associada com agregação da Universidade de Coimbra. Na prática, “a pegada de carbono, no que diz respeito ao transporte, pode ser minimizada ou anulada”, conclui Ana Piedade. Por outro lado, os inventários podem ser minimizados ou mesmo inexistentes. Ao produzir à medida (on demand), reduz-se a necessidade de espaço de armazenamento. Ao fabricar no local ou perto das instalações do cliente evita-se o consumo de energia, reduzem-se as emissões de gases com efeito de estufa e outros processos (e custos) inerentes à distribuição. FUTURO SUSTENTÁVEL DO FABRICO ADITIVO Se, do ponto de vista da quantidade de materiais e do transporte, o fabrico aditivo é sustentável é importante ressalvar que a sustentabilidade depende também dos processos de produção, da escala e da eficiência energética dos equipamentos, assinala Luís Miguel Oliveira, investigador-coordenador no Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia

RkJQdWJsaXNoZXIy Njg1MjYx